quinta-feira, janeiro 01, 2015
quarta-feira, dezembro 31, 2014
Les Pallières Terrasse du Diable - Tinto - 2009 - Gigondas (Rhône) - França
Esse Gigondas (sul do Rhône) mostra exatamente as características dos vinhos da região.
Elaborado com Grenache Noir (90%), Mourvèdre (5%) e Clairette (5%).
A idade média dos vinhedos é de 45 anos.
Tem boa intensidade aromática.
No nariz notas de morango, cereja, amora, pimenta preta, alcaçuz, grafite e violeta.
Na boca tem uma sensação levemente adocicada, corpo médio, acidez média, bom equilíbrio, taninos finos com textura macia e granulada.
Boa persistência.
Importador: http://www.ravin.com.br/les-pallieres-terrasse-du-diable-red-2009
Nota: 90/100
Preço: 344,40
Relação preço/qualidade: 3/5
terça-feira, dezembro 30, 2014
Terranoble CA1 Andes 2011 - Carménère- Tinto - Colchagua - Chile
Outro dia falei do vinho da Costa ( http://bit.ly/1xXAq1R ), então hoje vou falar do vinho do terroir dos Andes.
Como disse no post da Costa, o Chile de Leste a Oeste é campeão em diversidade de terroir.
Os vinhedos ficam no Valle de Colchagua, aos pés da Cordilheira dos Andes, num lugar chamado Los Lingues.
A influencia da cordilheira acontece a noite com os ventos frios que descem para o vale, provocando uma amplitude térmica (diferença de temperatura no mesmo dia) de 20 graus, ajudando na maturação lenta das uvas.
O vinho passou 1 ano em barricas novas de carvalho francês.
Tem boa intensidade e complexidade aromática.
No nariz, amora, framboesa, cereja, ervas aromáticas, pimenta, terra e violeta...
Na boca tem corpo médio+, taninos finos, textura macia, vinho delicado e elegante.
Tem boa acidez, equilíbrio e notas de geleia de amora.
Com tempo na taça apareceu notas de café e chocolate.
Boa persistência.
Importadora: http://www.decanter.com.br/terranoble-carmenere-andes-ca1-2010-750ml/p00130810
Preço: 117 Reais
Nota: 89/100
Relação preço/qualidade: 3/5
Tudo sobre as regiões francesas - Vallée du Rhône - Parte 24 - Sud Méridional - AOC Côtes-du-Rhône-Villages Puyméras
Puyméras, é uma vila do departamento de Vaucluse.
A AOC engloba 5 comunas ao longo do vale: Mérendol les
Oliviers, Mollans sur Ouvèze, Faucon, Saint Romain en Viennois, e Puyméras.
São 128 hectares, com uma produção media anual de 36
hectolitros por hectare.
Os solos são pedregosos, nos terraços, com uma terra fina,
vermelha, mistura de areia e pedra.
O clima é mediterrâneo, mas recebe um vento frio do micro
clima criado pelo famoso Mont Ventoux, que tem 1912 metros de altitude.
Em 1956, um vento glacial congelou as árvores frutíferas e
oliveiras que ficavam entre os vinhedos.
Só os vinhedo resistiram e alguns mais velhos estão ainda
produzindo firmes e fortes.
A AOC existe desde 1979, mas os vinhos começaram a
aparecer com o nome no rótulo em 2005.
As variedades autorizadas são: 50% de Grenache Noir, Syrah ou Mourvèdre e 20% de outras variedades
do Rhône.
São vinhos de longa guarda e que só ficam prontos para
beber com 2 ou 3 anos.
segunda-feira, dezembro 29, 2014
Château de Pressac 2005 - Saint-Emilion Grand Cru
O Château de Pressac é da idade média, foi renovado várias vezes, e vendido pelo Sieur d'Anglade para Jean-Marc Constantin (capitão do regimento de Marmande) em 1775.
Foi local da rendição inglesa no final da guerra dos 100 anos (em 1453), após a batalha de Castillon (batalha que decidiu a guerra em favor dos franceses).
Na época o comprador escreveu: "Pressac é um velho château, com partes caídas em ruínas, e na frente um fosso, alojamento para trabalhadores agrícolas, adegas e um patio, tudo cercado por paredes..."
O interessante hoje é que eles tocam música nos vinhedos (já ouvi casos de música na sala de barricas, mas nos vinhedos é a primeira vez) para agradar os ouvidos das plantas.
Elaborado principalmente com Merlot, mas também Cabernet Franc, uma parte bem menor de Cabernet Sauvignon, muito pouco de Malbec e menos ainda de Carménère (sim, a história de que só existe Carménère no Chile não é verdade. Sobraram poucos, mas sobraram).
Esse vinho com quase 10 anos, derruba a tese de que os bons Bordeaux estão maduros com uma década.
Muita gente acredita nisso, eu também, já que não gosto de deixar os vinhos passarem do ponto, quando as notas primárias e a fruta desaparecem ou ficam muito tímidas.
No ponto ideal, se tem fruta, notas mais complexas da maturidade, tudo no ponto certo.
Esse me quebrou.
Estava jovem como se estivesse saído da barrica.
No nariz notas de amora, cereja, cassis, tabaco, madeira, chá preto, baunilha e leve chocolate amargo.
Na boca é seco, encorpado. Bastante taninos (textura fina), secam a boca, mas a acidez chega também com força para equilibrar.
Tem estrutura, equilíbrio, mas deve ficar mais elegante com mais tempo em garrafa.
Eu esperaria mais 10 anos e teria um outro vinho.
Final longo.
Preço: cerca de 30 Euros na França
Nota 91/100
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