quinta-feira, janeiro 30, 2014

Tudo sobre as regiões francesas - Bourgogne - Parte 106 - Sub-Região Côte de Nuits - AOC Vosne-Romanée



A AOC Vosne-Romanée fica na comuna do mesmo nome e vai até a comuna de Flagey-Echézeaux.

Os vinhedos ficam em altitudes que variam entre 235 e 350 metros, em encostas com boa exposição.

São 226 hectares com uma produção média anual de 8 350 hectolitros de vinhos tintos com a Pinot Noir.

Os solos são de calcário e argila.

A AOC Vosne-Romanée engloba 15 Premiers Crus e 8 Grands Crus.

Os vinhos apresentam aromas de frutas vermelhas maduras (framboesa, morango, cassis e mirtilo) e especiarias.

Com a evoluçao, aparecem notas de frutas confitadas e couro.

Na boca são amplos e aveludados, com muito equilíbrio entre taninos e acidez.

São vinhos de longa guarda.

Blogando sobre cerveja: primeira aventura veronil - Por Ludmilla Fonttainha


Falar sobre cerveja não é chato, muito menos trabalhoso. 
Chego a dizer que é, no mínimo, um pouco sacrificante. 
Porque bom mesmo é escrever e ler  degustando, ao mesmo tempo, para se ter certeza da informação. 
E digo isso de maneira profissional: relatar ou imaginar sensações, puxar na memória aromas, sabores e cores é sempre menos real. 
E, inevitavelmente,  dá água na boca!
Como estamos em pleno verão – e que verão! – no Brasil, escolhi começar minhas postagens com um estilo que está, sem sombra de dúvidas, entre os meus preferidos: a witbier.  
Mas por que a escolha dela para esta estação do ano? Porque é uma cerveja leve e refrescante, ideal para os dias quentes que estamos vivendo de norte a sul no país.  
Criado na Bélgica, a witte, white, blanche ou witbier, é uma cerveja de trigo – como as Weiss, porém, acrescida de outros ingredientes, que modificam o sabor, o aroma e o corpo da bebida. 
Esta cerveja de trigo da escola belga é bem clara e sempre vai apresentar aromas adocicados e cítricos, podendo ser identificado, por exemplo, mel, baunilha e laranja. 
Para conseguir a refrescância, que é uma característica marcante do estilo, os produtores acrescentam semente de coentro – que traz um sabor completamente diferente da folha usada como tempero. 
Também são colocadas na receita cascas de frutas cítricas, como laranja, mexerica, limão siciliano, etc. 
Aí, vai do gosto e criatividade do mestre cervejeiro!
Para acompanhar, sugiro petiscos leves, com sabores também cítricos: aí podemos criar uma harmonização por semelhança. 
Que tal uma bruschetta de tomate com raspas de limão siciliano? Ou, para os mais ousados, podemos criar um contraste no paladar: uma wit com um bolo de chocolate. 
Na verdade, harmonizar cervejas com pratos dá pano pra manga! Prometo abordar, com calma, esse outro tema ao longo dos posts....
O importante mesmo é sentir a cerveja e como este grande e vasto universo pode ser desvendado!
E como não pode deixar de ser: ein prosit!


Ludmilla Fonttainha é jornalista, produtora de televisão, integrante da Confraria Feminina de Cerveja (Confece) e beer sommelier. Uma apaixonada por este caminho sem volta, que é a apreciação da cerveja artesanal!

O Vinho e a Pintura - A sensualidade das obras de Francine Van Hove




Aqui os vinhos já foram bebidos. Sobraram as taças.

quarta-feira, janeiro 29, 2014

Entrevistei o Breno Raigorodsky - Um expert que resolveu importar vinhos. Paixão pura!!!


O Breno se formou em filosofia na USP, passou por universidades europeias, estudou cinema, trabalhou em grandes agências de publicidade e é um especialista em vinhos.
Um cara que tem muitas histórias pra contar.
A foto acima foi tirada na entrevista que ele deu no programa provocações do Abujamra.



Breno, há quanto tempo você trabalha com vinhos, provando, escrevendo, fazendo eventos como o wine in?
Beto, trabalho com vinho desde que me desliguei da Portfólio Comunicação, onde detinha 47,5% das ações até setembro de 2006. Me desliguei em parte, porque já escrevia criticando restaurantes, propondo enoturismo, participando de degustações e não conseguia mais conciliar agência e esta nova fase da minha vida.

Como surgiu a ideia de importar vinhos?
Importar vinhos é uma ideia que me persegue desde que viajo, conheço uma vinícola que me encanta, com vinhos que não chegam ao Brasil. Tenho paixões deste tipo no Chile, no Piemonte, no Rhone e no Toro.

Os vinhos são de que região?
A Quinta dos Termos, minha primeira importação, é da Beira Interior, Portugal, no lado sul da Serra da Estrela, bem próximo da fronteira com a Espanha.

Imagino que os vinhos devem ter te conquistado e por isso, resolveu compartilhar esta descoberta, certo?
Exatamente. Na Expovinis do ano passado, lá estava a barraquinha do expositor a servir seus vinhos, quando disse-lhe que só me interessavam vinhos exóticos, àquela altura da Feira, quando já tinha dado um giro geral e degustado nem sei quantos vinhos diversos. Ele me serviu este Talhão da Serra, 100% Rufete… Amor ao primeiro gole!

Quantos rótulos você trouxe?
Quatro. O próprio Talhão da Serra, dois vinhos de cortes típicos autóctones, o Forja do Ferreiro e o Quinta dos Termos DOC com uvas como Jaen e Marufo, além do Rufete, Touriga Nacional e Tinta Roriz, finalizando com um 100% Syrah, o Reserva do Patrão.

Como são estes vinhos e pra que tipo de ocasião você indicaria?
Talhão da Serra é diferente dos outros, é feito com esta Rufete, uma uva em decadência em Portugal, hoje ocupa menos de 0,1% do território nacional voltado à vitivinicultura. É um vinho tratado a "pão de ló", ou seja, depois da malolática, estágio de um ano em barris Allier tosta fina, primeiro uso, por um ano completo, além de dois anos de descanso em garrafa antes da comercialização. O mesmo tratamento que recebe o Reserva do Patrão. Os outros dois são bem mais simples, passam por um leve processo de "madeiração" via inserção de chip de madeira (ninguém é perfeito!), que lhes confere um lugar de destaque numa faixa de mercado de entrada. O Forja do Ferreiro é feito com uvas da região, reunidas em cooperativa, colhidas a 10 toneladas por hectare. Já o Quinta dos Termos DOC é feito de uvas plantadas na Quinta, colhidas a 06 toneladas por hectare.  

Quais os preços dos vinhos?
Forja do Ferreiro vai ser comercializado numa faixa entre R$30,00 e R$40,00 para o consumidor final. O Quinta dos Termos DOC de R$37,00 a R$50,00. Os outros dois, Reserva do Patrão e Talhão da Serra, muito mais pretensiosos e custosos em sua elaboração, serão vendidos acima dos R$100,00/ R$120,00 para o consumidor.

Como encontrá-los?
Em princípio, nas lojas do ramo e em restaurantes, em São Paulo. Estamos em negociação com várias lojas e restaurantes neste momento, por isso ainda não posso responder de modo definitivo. Mas meu e-mail pode ser um bom caminho -  brenoraigo@gmail.com
 
Qual o nome da importadora?

É a Galeria dos Vinhos, uma empresa do Leandro Chicarelli, velho amigo e experiente importador, além de distribuidor de vinho, responsável por tantos produtos de sucesso neste nosso mercado tão competitivo, entre outros, os italianos Dante, os provençais Ondines, os argentinos do Mauricio Lorca, os chilenos Promesa e Sutil.

Na feira Cerveja na Garagem, conversei com o Marcus, da Cervejaria Nacional

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Vinha Grande - Douro 2022 - Casa Ferreirinh

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