sexta-feira, janeiro 31, 2014
quinta-feira, janeiro 30, 2014
Tudo sobre as regiões francesas - Bourgogne - Parte 106 - Sub-Região Côte de Nuits - AOC Vosne-Romanée
A AOC Vosne-Romanée fica na comuna do mesmo nome e vai até a comuna de Flagey-Echézeaux.
Os vinhedos ficam em altitudes que variam entre 235 e 350 metros, em encostas com boa exposição.
São 226 hectares com uma produção média anual de 8 350 hectolitros de vinhos tintos com a Pinot Noir.
Os solos são de calcário e argila.
A AOC Vosne-Romanée engloba 15 Premiers Crus e 8 Grands Crus.
Os vinhos apresentam aromas de frutas vermelhas maduras (framboesa, morango, cassis e mirtilo) e especiarias.
Com a evoluçao, aparecem notas de frutas confitadas e couro.
Na boca são amplos e aveludados, com muito equilíbrio entre taninos e acidez.
São vinhos de longa guarda.
Blogando sobre cerveja: primeira aventura veronil - Por Ludmilla Fonttainha
Falar sobre cerveja não é chato,
muito menos trabalhoso.
Chego a dizer que é, no mínimo, um pouco sacrificante.
Porque bom mesmo é escrever e ler degustando, ao mesmo tempo, para se ter
certeza da informação.
E digo isso de maneira profissional: relatar ou imaginar
sensações, puxar na memória aromas, sabores e cores é sempre menos real.
E,
inevitavelmente, dá água na boca!
Como estamos em pleno verão – e que
verão! – no Brasil, escolhi começar minhas postagens com um estilo que está,
sem sombra de dúvidas, entre os meus preferidos: a witbier.
Mas por que a escolha dela para esta estação
do ano? Porque é uma cerveja leve e refrescante, ideal para os dias quentes que
estamos vivendo de norte a sul no país.
Criado na Bélgica, a witte, white,
blanche ou witbier, é uma cerveja de trigo – como as Weiss, porém, acrescida de
outros ingredientes, que modificam o sabor, o aroma e o corpo da bebida.
Esta
cerveja de trigo da escola belga é bem clara e sempre vai apresentar aromas adocicados
e cítricos, podendo ser identificado, por exemplo, mel, baunilha e laranja.
Para conseguir a refrescância, que é uma característica marcante do estilo, os
produtores acrescentam semente de coentro – que traz um sabor completamente
diferente da folha usada como tempero.
Também são colocadas na receita cascas
de frutas cítricas, como laranja, mexerica, limão siciliano, etc.
Aí, vai do
gosto e criatividade do mestre cervejeiro!
Para acompanhar, sugiro petiscos
leves, com sabores também cítricos: aí podemos criar uma harmonização por
semelhança.
Que tal uma bruschetta de tomate com raspas de limão siciliano? Ou,
para os mais ousados, podemos criar um contraste no paladar: uma wit com um
bolo de chocolate.
Na verdade, harmonizar cervejas com pratos dá pano pra
manga! Prometo abordar, com calma, esse outro tema ao longo dos posts....
O importante mesmo é sentir a cerveja e como
este grande e vasto universo pode ser desvendado!
E como não pode deixar de ser: ein prosit!
Ludmilla Fonttainha é jornalista,
produtora de televisão, integrante da Confraria Feminina de Cerveja (Confece) e
beer sommelier. Uma apaixonada por este caminho sem volta, que é a apreciação
da cerveja artesanal!
quarta-feira, janeiro 29, 2014
Entrevistei o Breno Raigorodsky - Um expert que resolveu importar vinhos. Paixão pura!!!
O Breno se formou em filosofia na USP, passou por universidades europeias, estudou cinema, trabalhou em grandes agências de publicidade e é um especialista em vinhos.
Um cara que tem muitas histórias pra contar.
A foto acima foi tirada na entrevista que ele deu no programa provocações do Abujamra.
Beto, trabalho com vinho desde que me desliguei da
Portfólio Comunicação, onde detinha 47,5% das ações até setembro de 2006. Me
desliguei em parte, porque já escrevia criticando restaurantes, propondo
enoturismo, participando de degustações e não conseguia mais conciliar agência
e esta nova fase da minha vida.
Como surgiu a ideia de importar vinhos?
Importar vinhos é uma ideia que me persegue desde
que viajo, conheço uma vinícola que me encanta, com vinhos que não chegam ao
Brasil. Tenho paixões deste tipo no Chile, no Piemonte, no Rhone e no Toro.
Os vinhos são de que região?
A Quinta dos Termos, minha primeira importação, é
da Beira Interior, Portugal, no lado sul da Serra da Estrela, bem próximo da
fronteira com a Espanha.
Imagino que os vinhos devem ter te conquistado e por isso, resolveu
compartilhar esta descoberta, certo?
Exatamente. Na Expovinis do ano passado, lá estava
a barraquinha do expositor a servir seus vinhos, quando disse-lhe que só me
interessavam vinhos exóticos, àquela altura da Feira, quando já tinha dado um
giro geral e degustado nem sei quantos vinhos diversos. Ele me serviu este
Talhão da Serra, 100% Rufete… Amor ao primeiro gole!
Quantos rótulos você trouxe?
Quatro. O próprio Talhão da Serra, dois
vinhos de cortes típicos autóctones, o Forja do Ferreiro e o Quinta dos Termos
DOC com uvas como Jaen e Marufo, além do Rufete, Touriga Nacional e Tinta
Roriz, finalizando com um 100% Syrah, o Reserva do Patrão.
Como são estes vinhos e pra que tipo de ocasião você indicaria?
O Talhão da Serra é diferente dos
outros, é feito com esta Rufete, uma uva em decadência em Portugal, hoje ocupa
menos de 0,1% do território nacional voltado à vitivinicultura. É um vinho
tratado a "pão de ló", ou seja, depois da malolática, estágio de um
ano em barris Allier tosta fina, primeiro uso, por um ano completo, além de
dois anos de descanso em garrafa antes da comercialização. O mesmo tratamento
que recebe o Reserva do Patrão. Os outros dois são bem mais
simples, passam por um leve processo de "madeiração" via inserção de
chip de madeira (ninguém é perfeito!), que lhes confere um lugar de destaque
numa faixa de mercado de entrada. O Forja do Ferreiro é feito
com uvas da região, reunidas em cooperativa, colhidas a 10 toneladas por
hectare. Já o Quinta dos Termos DOC é feito de uvas plantadas
na Quinta, colhidas a 06 toneladas por hectare.
Quais os preços dos vinhos?
O Forja do Ferreiro vai ser
comercializado numa faixa entre R$30,00 e R$40,00 para o consumidor final.
O Quinta dos Termos DOC de R$37,00 a R$50,00. Os outros
dois, Reserva do Patrão e Talhão da Serra, muito
mais pretensiosos e custosos em sua elaboração, serão vendidos acima dos
R$100,00/ R$120,00 para o consumidor.
Como encontrá-los?
Em princípio, nas lojas do ramo e em restaurantes,
em São Paulo. Estamos em negociação com várias lojas e restaurantes neste
momento, por isso ainda não posso responder de modo definitivo. Mas meu e-mail
pode ser um bom caminho - brenoraigo@gmail.com
Qual o nome da importadora?
É a Galeria dos Vinhos, uma empresa do Leandro
Chicarelli, velho amigo e experiente importador, além de distribuidor de vinho,
responsável por tantos produtos de sucesso neste nosso mercado tão competitivo,
entre outros, os italianos Dante, os provençais Ondines, os argentinos do Mauricio
Lorca, os chilenos Promesa e Sutil.
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