quarta-feira, janeiro 18, 2012
Na Borgonha a polêmica agora é o terroir fabricado.
Talvez seja mais um exagero se pensarmos que no Douro, por exemplo, quem não utiliza um trator não vai poder plantar uvas, quem não constrói terraços fica sem espaço para o cultivo.
Mas na Borgonha isso é uma novidade.
No final de 2011 os tratores trabalharam a todo vapor em alguns premiers crus como em Gevrey-Chambertin Bel Air, Puligny-Montrachet Folatières e Beaune Montée Rouge.
O trabalho dos tratores foi tão invasivo, que os dirigentes locais exigiram ao proprietário que desligasse os tratores interrompendo o trabalho. Mais do que isso, exigiu que cada monte de terra fosse recolocado em seu lugar.
O trabalho polêmico era de retirada da camada superficial do solo, pressionar a rocha calcária baixando cerca de 40 cm e depois recolocar a terra por cima..
Na borgonha o calcário rígido tem forte presença nas encostas, muitas vezes a apenas algumas dezenas de centímetros da superfície exigindo o uso de furadeiras e explosivos para a plantação.
O objetivo do trabalho era facilitar a replantação das vinhas nos locais onde as raízes encontram dificuldades para penetrar na pedra.
A violência dos métodos utilizados foi o motivo da indignação. Os tratores modernos deixando a rocha mãe, de cor branca impressionante, exposta daquela forma, assustou os outros produtores. bem ao lado uma montanha de terra aguardando a hora de cobrir de novo um dos segredos dos aromas e sabores da Borgonha.
Seria normal no Douro, sem nenhuma polêmica ou reclamação, mas na Borgonha a regulamentação, ou a regra, como diria Arnaldo César Coelho, é clara.
Toda modificação substancial da morfologia, do sub-solo, ou de elementos que garantem a integridade e perenidade dos solos de uma parcela destinada a produção de uvas de AOC (Appellation d´Origine Controlée) é proibida.
terça-feira, janeiro 17, 2012
Veja no que deu as altas notas aos vinhos espanhóis dadas por revistas internacionais
A tv espanhola mostrou que a espanha está exportando vinhos como nunca .
segunda-feira, janeiro 16, 2012
Quinta da Casa Amarela Grande Reserva 2007 - Douro - Portugal
A Quinta da Casa Amarela fica na margem esquerda do Rio Douro entre as cidades de Régua e Lamego.
Pertence a mesma família desde 1885 e a casa é amarela.
Os vinhedos têm uma idade média de 45 anos.
O rótulo é uma homenagem ao Pai e Avô Elísio, no rotulo, um agradecimento por Elísio ter ensinado a respeitar e amar a terra que deixou para os filhos e netos.
No rótulo tem também o nome do enólogo francês Jean-Hugues Gros, que também produz o Odisseia.
A cor do vinho é rubi, escuro.
No nariz notas florais, químicas, cereja, baunilha e pinho.
Passou 18 meses em barricas francesas novas.
Na boca é encorpado, tem taninos firmes, notas de frutas maduras, especiarias e chocolate.
Os vinhos da Quinta da Casa Amarela, são importados pela Épice importadora, mas este vinho não. Talvez pelo preço elevado, não consta no catálogo da importadora.
Uma pena!
É um grande vinho!
Pertence a mesma família desde 1885 e a casa é amarela.
Os vinhedos têm uma idade média de 45 anos.
O rótulo é uma homenagem ao Pai e Avô Elísio, no rotulo, um agradecimento por Elísio ter ensinado a respeitar e amar a terra que deixou para os filhos e netos.
No rótulo tem também o nome do enólogo francês Jean-Hugues Gros, que também produz o Odisseia.
A cor do vinho é rubi, escuro.
No nariz notas florais, químicas, cereja, baunilha e pinho.
Passou 18 meses em barricas francesas novas.
Na boca é encorpado, tem taninos firmes, notas de frutas maduras, especiarias e chocolate.
Os vinhos da Quinta da Casa Amarela, são importados pela Épice importadora, mas este vinho não. Talvez pelo preço elevado, não consta no catálogo da importadora.
Uma pena!
É um grande vinho!
domingo, janeiro 15, 2012
sábado, janeiro 14, 2012
A cara voltou
O Papo de Vinho já voltou a ter a mesma cara.
Um hacker me atacou.
Perdi alguns posts, mas devo recuperá-los.
Um hacker me atacou.
Perdi alguns posts, mas devo recuperá-los.
O Vinho e a Pintura - Kathaleen Madison Moore - 47
Homenagem ao pintor e escultor figurativo colombiano Fernando Botero Angulo, que nasceu em Medellin em 1932.
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