segunda-feira, novembro 28, 2011

Gigante da NBA é a mais nova celebridade no mundo do vinho


O chinês Yao Ming, de 2 metros e 30, estrela do Houston Rockets e da Seleção chinesa nos jogos olímpicos de 2004 e 2008, saiu do basquete para entrar no mundo do vinho.
Ele anunciou a aposentadoria em Julho, aos 31 anos, por causa de uma série de contusões que atrapalhavam sua carreira e agora acaba de fechar um acordo com a Paul Ricard, da França, para lançar seus vinhos na China.
Yao Ming tem uma vinícola no Napa Valley, na Califórinia e acredita que sua fama, pode ajudar a vender o vinho na China.
Um Cabernet Sauvignon 2009, produzido pela Yao Family Wine, acaba de chegar a Shangai ao preço de 300 dólares a garrafa.
Yao Ming é uma celebridade de tanto prestigio no seu país, que foi o porta bandeira da cerimônia de abertura da Olimpíada de Pequim, em 2008.

Enólogo Carlos Lucas apresentou o Baton em São Paulo



Um dos enólogos mais importantes de Portugal apresentou 4 vinhos do Douro que acabam de entrar no catálogo da Vinhosul.
O nome dos vinhos, faz referência ao bastão usado para a batonage (técnica para recolocar em suspensão leveduras leveduras mortas que ficam no fundo do tanque ou barrica depois a fermentação alcoólica).
O nome já indica que os 4 vinhos provados foram elaborados utilizando a técnica que serve para deixar uniforme o contato do vinho com as leveduras deixando o vinho com mais corpo, untuosidade e complexidade nos aromas.
O objetivo foi atingido.
Assim como a harmonização com as carnes do North Grill.

O Tom de Baton Branco Douro 2010 é um corte de Viosinho, Códega, Malvasia Fina, Gouveio e Rabigato.
No nariz notas de maçã, pêssego e floral.
Na boca o vinho é bem equilibrado, corpo médio, notas minerais e de frutas cítricas.
Tem boa persistência.
Custa 71 reais.

O Baton Branco Douro 2010 é o principal branco da vinícola.
Corte de Viosinho, Rabigato e Gouveio.
Estagiou em barricas novas de carvalho francês por 4 meses.
No nariz notas florais, manteiga e tosta de barrica bem suave.
Na boca é elegante, encorpado.
Tem notas minerais e de frutas tropicais.
O final é longo com gosto de jaca no retrogosto.
Custa 115 reais.
O Tom de Baton Tinto Douro 2009 é um corte de Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Franca, Tinta Francisca e Sousão.
No nariz violeta, amora, cereja e groselha.
Na boca é encorpado e frutado.
Tem boa acides, equilíbrio e final agradável com gosto de ginja e tabaco no retrogosto.
Terminamos com o Baton Tinto Douro 2008.
No corte vinhas com idade de 50 anos misturadas com Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Franca, Tinta Francisca e Sousão. Junto entraram uvas de vinhas mais novas com Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Barroca.
O vinho é bastante aromático.
Amora, cassis, violeta, tabaco, baunilha, chocolate...
Na boca é encorpado, elegante, muito bem equilibrado e macio.
O final é longo com gosto de cravo no retrogosto.
O vinho foi elaborado com leveduras indígenas, pisa a pé e logo após a fermentação alcoólica foi decantado para barricas novas de carvalho francês com batonage durante 2 meses.
Custa 125 reais.
Os vinhos foram elaborados pelo enólogo Paulo Duarte e o projeto Terroir d'Origem é de Carlos Lucas.
Todos os vinhos são importados pela Vinhosul www.vinhosul.com.br

domingo, novembro 27, 2011

O Vinho e a Pintura - Kathleen Madison Moore - 24

Homenagem ao russo Wassily Kandinsky, que nasceu em Moscou em 1866 e morreu na França, com nacionalidade francesa, em 1944.

Marius 2009 - Cave Chevalier - Crozes Hermitage - França

Conheci os vinhos da Cave Chevalier na Caravana dos Vinhos Tricolores, em São Paulo.
A Marlène Laurent me apresentou todos os vinhos.
Começo falando sobre o Marius, mas com o tempo vou falando dos outros.
Primeiro lamento que estes vinhos ainda não estejam no Brasil.
O Marius 2009 mostra bem as características da região.
O estagio em madeira é em barricas novas maiores (600 litros) para não deixar sinais fortes de madeira no vinho.
O vinho realmente é bastante frutado, bastante fresco e com as características da Syrah que só os vinhos elaborados nessa região são capazes de mostrar.
Notas de amora, pimenta, violeta e leve tabaco.
A madeira aparece com muita delicadeza.
Na boca o vinho é encorpado, bem equilibrado, muito frutado e elegante.
O final é longo e com algumas notas mentoladas.

sábado, novembro 26, 2011

Provei os vinhos da Quinta da Pellada, do Dão


O próprio engenheiro e produtor Álvaro de Castro veio ao Brasil para mostrar as novas safras dos vinhos que representam o Dão de forma impecável.
A Quinta da Pellada é realmente uma bandeira dos vinhos de qualidade da região.
Muitas vezes falar sobre vinhos caros pode parecer óbvio e até antipático, mas quando se fala de um ícone de uma região, acho que vale a pena.



Comecei provando o Pape 2008.
Um vinho complexo elaborado com a Touriga Nacional (50%), Baga (25%) e os outros 25% é aquela mistura de vinhas velhas portuguesas que quase todo mundo conhece e fica admirado.
O que agora resolveram chamar de Field Blend.
No nariz notas florais, pimenta, cacau, cereja, cravo, tabaco...
Na boca é encorpado e macio. Elegante, longo, cheio de fruta e algum toque mineral.
220 reais na Mistral

O Carrossel 2008 começa mostrando frutas negras no nariz, passa para as notas florais e continua com as especiarias como baunilha e cravo terminando com uma nota suave de café.
Na boca é macio e elegante.
Equilíbrio perfeito e final bastante longo.
Custa 337 reais na Mistral


O Pellada 2001 mostra exatamente a capacidade de envelhecimento que estes vinhos do Dão podem proporcionar.
O vinho aos 10 anos, é jóvem.
A cor é vermelho rubi, sem halo de evolução.
O vinho está no auge e deve continuar assim por mais alguns anos.
Embora eu tenha provado em uma feira, o vinho não estava em decanter e ainda parecia um pouco fechado no nariz.
Frutas negras, violeta, couro, tabaco e chocolate.
Na boca é encorpado, aveludado, elegante.
O final é longo e com notas de caixa de charuto.
Se não me engano esse vinho ainda não está no Brasil, mas a importadora dos vinhos da Quinta da Pellada é a Mistral.
www.mistral.com.br

O Vinho e a Pintura - Kathleen Madison Moore - 23

Série Art Deco

sexta-feira, novembro 25, 2011

A tradição dos Brunellos Barbi


Provar os vinhos da Fattoria dei Barbi é provar tradição.
Imagina uma vinícola que esta nas mãos da mesma família desde 1790.
A família Colombini é sinonimo de tradição. Tanto que há pouco tempo, quando o Consorzio Brunello colocou em votação a possibilidade da utilização de variedades internacionais para o Rosso di Montalcino, Stefano Cinelli Colombini foi taxativo: "não".
Os vinhedos nas terras dos Colombini são mais antigos ainda, são de 1392.
São 100 hectares de vinhedos espalhados por Montalcino, Scanzano e Chianti.
Provei uma boa mostra dos produtos da Fattoria dei Barbi.

Comecei pelo Brusco, nome que homenageia um tipo de Jesse James toscano, bandido que não tinha fama de violento e fez história na região.
O vinho também não é violento, é macio.
Também não provoca nenhum desfalque, custa 53 reais.
100% Sangiovese.
No nariz cereja, framboesa, tabaco, violeta...
Na boca é macio, corpo médio, muita fruta e bom final.

O Morellino di Scansano DOCG 2009 foi um dos vinhos que me chamou bastante atenção.
Como a Sangiovese muda de nome de forma surpreendente entre as regiões vizinhas, ela aqui é chamada de Morellino e domina o corte do vinho com 85% deixando o restante para a Merlot.
O vinho é da região de Maremma.
No nariz as notas de amora, cassis e especiarias.
Na boca boa acides, corpo médio e final longo com muita fruta no retrogosto.
Custa 77 reais.


O Rosso di Montalcino com 100% de Sangiovese Grosso (mais um nome para a Sangiovese que também pode ser chamada de Brunello), teve um estagio em madeira que deu notas de especiarias como cravo e pimenta.
As frutas negras também se mostram com força no nariz e na boca.
É encorpado, fresco e longo.
Custa 86 reais.

Passamos para o Brunello que é quase uma bandeira da Fattoria dei Barbi.
Esse aí de rótulo Azul.
Barbi Brunello DOCG 2006 - 190 reais.

Um Brunello mais típico impossível.
No nariz groselha, amora, framboesa, chocolate e alcaçuz.
Na boca o vinho tem os taninos finos, apesar de ser ainda muito novo para um Brunello.
É encorpado, tem boa acidez e final longo.
Custa 190 reais.


Passamos para os vinhos top da vinícola.
O Brunello di Montalcino "Vigna del Fiore" DOCG 2005 é, segundo a representante da vinícola, o Brunello feminino da vinícola.
Não entendi porque, mas esta valendo.
Passou 2 anos em madeira e mais 4 meses em garrafa antes de ser colocado à venda.
No nariz amora, cereja, defumado, notas vegetais e balsâmicas.
Na boca se a moça da vinícola quis dizer que era feminino pela falta de potência imagino que ela esta acostumada com potência demais.
Ele é potente, encorpado, mas tem maciez, elegância e é muito longo.
No retrogosto notas de café, tabaco e chocolate.
Custa 314 reais.

Encerramos com o top da Fattoria dei Barbi.
Brunello di Montalcino DOCG Riserva 2005
Esse passou 36 meses em barricas de carvalho.
Com 6 anos, o vinho não está tão jovem como os outros, mas ainda não está no auge.
No nariz as frutas negras já se misturam com notas de couro, eucalipto e canela.
Na boca é bastante intenso, encorpado, com muita fruta negra e outra vez o couro.
Lembro de ter provado o 2004 e esse é muito melhor.
Tem mais acidez, mais equilíbrio e maciez.
Final bastante longo.
Custa 340 reais.
Todos os vinhos da Fattoria dei Barbi são vendidos no site www.todovino.com.br

Vinha Grande - Douro 2022 - Casa Ferreirinh

Cereja, bergamota, violeta...  na boca tem corpo médio, taninos macios, sensação de frescor, sabor repetindo o nariz, mas com um toque de e...