quinta-feira, agosto 19, 2010

Pizzorno Tem Pinot Noir!!!

Esse cara aí em cima é o Carlos Pizzorno, da vinícola Pizzorno do Uruguai.
Em degustação na Grand Cru, em São Paulo, ele contou que acredita que a vocação do Uruguai e para vinhos de qualidade valorizando principalmente o terroir.

Provei refrescante Pizzorno Reserva Sauvignon Blanc 2009, notas de maracujá e frutas cítricas.
O Don Próspero Tannat que confirmou a fama do país na produção de vinhos com a variedade francesa e terminamos com o excelente Primo 2004. Um corte de Tannat, Cabernet Sauvignon, Merlot e Petit Verdot. No nariz boa fruta e notas de alcaçuz. Na boca é um vinho elegante e equilibrado.
Custa 190 reais!
Mas o que me chamou bastante atenção foi essa taça aí em baixo. Um autêntico Pinot Noir (Don Próspero 2009) produzido nas terras uruguaias.
Me chamou atenção pela tipicidade.
Essa cor na foto ao lado me lembra exemplares da Borgonha. No nariz morango e framboesa.
Na boca uma acidez típica, bom equilíbrio e agradável de beber. Final médio. Corpo médio.
Por apenas 49 reais. Claro que não tem a qualidade do Primo, mas cumpre bem o seu papel e surpreende.
www.pizzornowines.com
www.grandcru.com.br

quarta-feira, agosto 18, 2010

Viña Koyle é o Vinho Chileno Bom e Barato da Grand Cru!!!

Se a árvore genealógica conta alguma coisa (e eu acredito que conta), estamos falando da família Undurraga, que começou sua trajetória vinícola em 1885. Hoje a sexta geração se dedica aos vinhos da Viña Koyle, em Alto Colchagua.
O nome Koyle vem de uma planta nativa que está em extinção, mas sobrevive nas terras da família.Cristóbal Undurraga apresentou seus vinhos na Grand Cru. Ele trabalhou na Undurraga, na Rosemount Estate na Austrália e no Chateaux Margaux por 6 meses. Falou sobre a opção pelos vinhos biodinâmicos que produz. Sim, existem vinhos biodinâmicos bons e baratos no Chile!
Os vinhos da linha Reserva custam 49 reais. Um preço excelente levando-se em conta a qualidade.
O Koyle Reserva 2007 Cabernet Sauvignon (88%)/Carménère (12%)
É um vinho de cor bastante concentrada. No nariz cereja, tabaco, leve goiaba, amora e café.
60% do vinho estagiou em barricas francesas.
Na boca o vinho mostra boa acidez, equilíbrio e taninos aveludados. Final longo.

Também por 49 reais o Koyle Reserva 2007 Syrah (87%)/Carménère (13%), mostra a mesma concentração na cor. No nariz frutas vermelhas maduras, canela, menta e café.
Na boca notas de amora, taninos macios e elegância de velho mundo.
Final longo.

A linha Royale está na faixa dos 80 reais, mas não foge a regra: vale quanto pesa!
O Koyle Royale Cabernet Sauvignon 2007 (85%), Malbec (9%) e Carménère (6%), é um vinho de guarda. Estagiou 18 meses em barricas francesas. É exuberante no nariz! Chocolate, café, amora...
Na boca outro vinho elegante, aveludado e com final longo.

Encerramos com o Koyle Royale Syrah 2007 (85%), Malbec (11%), Carménère (4%).
Também estagiou em barricas francesas por 18 meses. No nariz pinho, ameixa preta, framboesa e cravo.
Na boca a característica dos vinhos Koyle ficou marcada: taninos macios e aveludados.
Vinho elegante e equilibrado. Final longo e promessa para os próximos 10 anos.

www.koyle.cl
www.grandcru.com.br

terça-feira, agosto 17, 2010

Viña Maipo Tem Syrah no Sangue e Bons Vinhos Para o Bolso!

Em degustação comandada pelo Max Weinlaub, enólogo chefe da Viña Maipo, provamos os vinhos de excelente relação custo/qualidade da vinícola.
Começamos com o espumante da Viña Maipo Brut: fresco, seco e com boa cremosidade e perlage.

O Gran Devovión Sauvignon Blanc 2008, mostrou mais uma vez que os vinhos elaborados com a Sauvignon Blanc no Chile são maravilhosos. Este não passou por madeira. No nariz frutas cítricas, maracujá e maçã verde. Bom equilíbrio e frescor na boca.

Entramos nos tintos com o Gran devoción Carménère(75%)/Syrah(25%) 2008.
Para mim o preferido! Passou 14 meses em barricas francesas e americanas.
Notas de café, cacau, tabaco, framboesa e cassis.
Na boca é encorpado, taninos macios, aveludado e elegante. Final longo com notas de café.

O segundo tinto foi o Syrah-Petite Sirah 2008.
Passou 14 meses em carvalho francês.
No nariz amora, mirtilo e canela.
Na boca tem equilíbrio suficiente para que os 14,5% de álcool passem de fininho, sem que ninguém perceba. O final é longo.

O Gran Devoción Cabernet/Syrah 2007 veio na sequência.
14 meses em barricas francesas.
Complexo no nariz. Pimenta branca, tabaco, amora e chocolate.
Na boca tem taninos firmes e boa acidez que devem garantir um bom envelhecimento em garrafa. Deve melhorar muito nos próximos 3 anos. Final longo. Preço excelente, 69 reais! Mesmo preço de todos os vinhos anteriores.

Para encerrar o grande vinho da Viña Maipo. Limited Edition Syrah 2007.
Vinho de alta qualidade. Max explicou que míseros 2% de Cabernet Sauvignon entraram no corte e fizeram uma diferença atestada por todos que tiveram a sorte de provar e opinar sobre o corte do vinhos.
Passou 22 meses em barricas francesas.
No nariz amora, café, tabaco, defumado e pimenta.
Na boca mostra que tem elegância e corpo para envelhecer bem. Os taninos são finos e a acidez marcante.
Sem dúvida é o vinho que vai envelhecer melhor. Esta ainda um pouco fechado. Muito bom, mas deve ficar excelente. Custa 105 reais. Vale cada centavo!


O enólogo Max Weinlaub é um especialista em Syrah. Ele contou que a Viña Maipo foi uma das pioneiras a acreditar na força da variedade do Rhône em território chileno. A Viña Maipo é uma das empresas do grupo Concha y Toro, mas trabalha de forma independente. Presente em mais de 60 países, os vinhos chegam ao Brasil importados pela Ravin.
www.ravin.com.br

Viña Maipo Tem Syrah no Sangue e Bons Vinhos Para o Bolso!

Em degustação comandada pelo Max Weinlaub, enólogo chefe da Viña Maipo, provamos os vinhos de excelente relação custo/qualidade da vinícola.
Começamos com o espumante da Viña Maipo Brut: fresco, seco e com boa cremosidade e perlage.

O Gran Devovión Sauvignon Blanc 2008, mostrou mais uma vez que os vinhos elaborados com a Sauvignon Blanc no Chile são maravilhosos. Este não passou por madeira. No nariz frutas cítricas, maracujá e maçã verde. Bom equilíbrio e frescor na boca.

Entramos nos tintos com o Gran devoción Carménère(75%)/Syrah(25%) 2008.
Para mim o preferido! Notas de café, cacau, tabaco, framboesa e cassis.
Na boca é encorpado, taninos macios, aveludado e elegante. Final longo com notas de café.

O segundo tinto foi o Syrah-Petite Sirah 2008.
Passou 14 meses em carvalho francês, assim como o vinho anterior.
No nariz amora, mirtilo e canela.
Na boca tem equilíbrio suficiente para que os 14,5% de álcool passem de fininho, sem que ninguém perceba. O final é longo.

O Gran Devoción Cabernet/Syrah 2007 veio na sequência.
Complexo no nariz. Pimenta branca, tabaco, amora e chocolate.
Na boca tem taninos firmes e boa acidez que devem garantir um bom envelhecimento em garrafa. Deve melhorar muito nos próximos 3 anos. Final longo. Preço excelente, 69 reais! Mesmo preço de todos os vinhos anteriores.

Para encerrar o grande vinho da Viña Maipo. Limited Edition Syrah 2007.
Vinho de alta qualidade. Max explicou que míseros 2% de Cabernet Sauvignon entraram no corte e fizeram uma diferença atestada por todos que tiveram a sorte de provar e opinar sobre o corte do vinhos.
Passou 22 meses em barricas francesas.
No nariz amora, café, tabaco, defumado e pimenta.
Na boca mostra que tem elegância e corpo para envelhecer bem. Os taninos são finos e a acidez marcante.
Sem dúvida é o vinho que vai envelhecer melhor. Esta ainda um pouco fechado. Muito bom, mas deve ficar excelente. Custa 105 reais. Vale cada centavo!


O enólogo Max Weinlaub é um especialista em Syrah. Ele contou que a Viña Maipo foi uma das pioneiras a acreditar na força da variedade do Rhône em território chileno. A Viña Maipo é uma das empresas do grupo Concha y Toro, mas trabalha de forma independente. Presente em mais de 60 países, os vinhos chegam ao Brasil importados pela Ravin.
www.ravin.com.br

Vinha Grande - Douro 2022 - Casa Ferreirinh

Cereja, bergamota, violeta...  na boca tem corpo médio, taninos macios, sensação de frescor, sabor repetindo o nariz, mas com um toque de e...