quarta-feira, novembro 25, 2009

Appellation Coteaux du Layon Controlée

Os vinhos da Coteaux du Layon possuem as características mais marcantes em termos de terroir de toda a região de Anjou, no Loire. As vinhas são protegidas pelas colinas em torno e o solo é de xisto.
Produzem alguns brancos secos, mas são realmente conhecidos pelos brancos doces, de sobremesa, desde o século 15.
Normalmente a colheita é feita tardiamente, com as uvas bastante maduras.
Appellation:
Appellation Coteaux du Layon Controlée, Appellation Coteaux du Layon Villages Controlée e
Appellation Chaume Premier Cru Controlée (considerados os melhores)
Villagens: Rochefort sur Loire, Saint Lambert du Lattay, Beaulieu sur Layon, Saint Aubin de Luigné, Faye d'Anjou Concourson sur Layon, etc
Solo: Xisto
Superfície: 1,800 hectares
Produção: 7 milhões de garrafas
Variedade: Chenin blanc
Tipo de vinho: branco doce e demi-sec
Guarda: 10 a 20 anos
melhores Safras: 2005, 2003, 1997, 1995, 1990, 1989
Aromas: Mel, Figo e Acácia
Harmoniza bem com bolos, sobremesas não muito doces e com os queijos Livarot, Maroilles e
Pont l'Eveque

Sothebys Arrecada Mais de 1 Milhão de Dólares Com Vinhos Vega Sicilia

Só um americano pagou 102.850 dólares por 23 garrafas do Único de Vega Sicilia. No total, colecionadores norte americanos e (veja bem) sul americanos, pagaram 1 milhão, 88 mil , 968 dólares pelas garrafas colocadas em leilão. Uma surpresa para os organizadores que previam uma arrecadação de 350.000 dólares. O diretor geral e propietario do Grupo Vega Sicilia, Pablo Álvarez, disse que estava “impressionado” pela resposta que os vinhos ‘Vega Sicilia’, ‘Alion’, ‘Pintia’ y ‘Oremus’ receberam nesse leilão em Nova York. Entre as garrafas mais valorizadas, além das 23 magnums de Vega Sicilia ‘Único’ de safras entre 1960-1995, outras 35 magnums de ‘Único’ de safras entre 1941-1999 custaram 36.000 dólares, e outras 15 de safras entre 1962-1980, por 21.780 dólares. Um colecionador sul americano (será que é brasileiro?) gastou 66.550 dólares por seis magnums Vega Sicilia ‘Ùnico’ de 1968. Um norte americano pagou 36.300 por outras três magnums iguais.

terça-feira, novembro 24, 2009

Appellation Saumur Controlée

Em Saumur, os vinhos descansam no subsolo em condições excelentes. Visitar uma cave subterrânea é um passeio imperdível pra quem visita a região. São chamadas "tuffeau".
São produzidos tintos, brancos secos, espumantes e rosés em Saumur.
Os tintos são leves e frutados e os Saumur Champigny estão entre os melhores tintos do Vale do Loire.
Os espumantes ganham qualidade por causa do solo calcário e da ensolação da região. São uma alternativa barata frente aos Champagnes.
Os brancos são potentes e podem envelhecer bons anos em adega.
Appellation: Appellation Saumur Champigny Controlée, Appellation Saumur Controlée, Appellation Cabernet de Saumur Controlée, Appellation Coteaux de Saumur Controlée, Appellation Saumur Rouge Controlée, Appellation Saumur Blanc Controlée, Appellation Saumur Brut Controlée
Villages: Saumur, Le Puy Notre Dame, Varrains, Vaudelnay, Saint Cyr en Bourg, Turquant, Champigny, Dampierre sur Loire, etc
Solo: Giz e Calcário
Superfície: 4,000 hectares
Produção: 20 milhões de garrafas
Variedades: Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon para os tintos. Chenin blanc e Chardonnay para os brancos
Guarda: Tintos de 2 a 8 anos, Brancos de 1 a 3 anos
Boas safras: tintos: 2003 Brancos: 2005
Aromas: nos espumantes prevalecem as flores brancas e Brioche, nos brancos maçã e ervas e nos tintos frutas vermelhas e alcaçuz

segunda-feira, novembro 23, 2009

Appellation Touraine Controlée


Touraine esta no centro da região do Loire. Lá estão os famosos Châteaux de la Loire.
Vários tipos de vinho são produzidos em Touraine.
Os tintos, na maioria, são elaborados com a variedade Gamay algumas vezes com a Cabernet Sauvignon e Franc e outras com a Pinot Noir.
Appellation:
Appellation Touraine Controlée, Appellation Touraine Mesland Controlée, Appellation Touraine Azay le Rideau Controlée, Appellation Touraine Noble Joué Controlée, Appellation Touraine Amboise Controlée
Villages: Noyers sur Cher, Meusnes, Saint Georges sur Cher, Pouillé, Chatillon sur Cher, Amboise, Limeray, Cheillé
Solo: Areia, Argila, Calcário
Superfície: 6,000 hectares
Produção: 26 milhões de garrafas
Variedades: Tintos e Rosés utilizam Gamay, Cabernet Franc, Pinot Noir, Malbec e Pineau
Brancos: Chenin blanc, Sauvignon Blanc
Tipos de vinho: Tinto leve e frutado, branco seco leve e fresco, Rosé de corpo médio e espumante tinto, Rosé e branco
Guarda: Tinto 2 a 7 anos, Branco: 1 a 4 anos, Rosé: para beber no ano da safra ou em 2 anos
Melhores safras: 2005, 2003
Aromas dos Tintos: Frutas vermelhas (principalmente Framboesa) e Frutas negras.
Aromas dos Brancos: Mentol, Baunilha, Lichia
Os tintos harmonizam com carne vermelha e com os queijos Boursin, Camembert, Chabichou du Poitou, Saint Nectaire, Valencay
Os brancos vão bem como aperitivo e com os queijos: Mâconnais e Cheddar

Crise no Mercado de Barricas E Alta Nos Preços da Madeira!

Assim como a venda de vinhos en primeur (ainda em barrica), existe a venda de carvalho ainda no pé. Acontece todos os anos perto da famosa floresta de Tronçais, de onde saem as melhores barricas do mundo. A organização é do Office National des Forêts à Cérilly (Allier).
Todos os Grand Crus de Bordeaux utilizam essas madeiras. Os fabricantes de barricas pagam fortunas pelas madeiras que serviram para grandes vinhos do mundo inteiro. A surpresa este ano foi a queda nas vendas. Poucos lotes foram vendidos. Entre 40 e 45% dos lotes disponíveis. As vendas não são feitas em leilões abertos, mas por propostas em envelopes fechados. Apesar da crise, os preços da madeira estavam altos e os fabricantes de barricas dizem que o mercado está ainda sob efeito da crise mundial. Enquanto o preço da madeira sobe, o preço da barrica está estacionado por falta de procura.

domingo, novembro 22, 2009

Appellation Vouvray Controlée


Não há uma característica simples para definir os Vouvray. Existem os vinhos de sobremesa, vinhos leves, mais encorpados, secos...
Estão sempre entre os melhores vinhos do Loire.
Os vinhos doces possuem uma cor dourada. São vigorosos, frutados e frescos.
O vinho seco é rico e intenso, assim como o demi-sec.
Existe também os espumantes, chamados mousseux de Vouvray.
São frutados e podem envelhecer bem, o que não é muito comum em vinhos espumantes.
Appellation:
Appellation Vouvray Controlée
Localização:
Margem direita do rio Loire
Villages: Vouvray, Rochecorbon, Vernou sur Brenne, etc
Solo: Argilo-calcário e giz
Superficie: 2,000 ha
Produção:
13 milhões de garrafas
Variedades:
Chenin blanc (chamado Pineau blanc de la Loire)
Tipos de vinho: Branco doce "moelleux"
Branco Seco
Branco demi-sec
Branco Espumante "mousseux"
Guarda: Vinhos doces muuuuiiiitos anos, dizem que mais de um século.
Secos: 5 a 25 anos
Demi-sec: até 5 anos
Mousseux (espumante): 1 a 4 anos
Safras recomendadas: 2005, 2003, 1997, 1995, 1990, 1989
Aromas: marmelo, mel e amêndoa.
Harmoniza com: Frango ao molho branco, Vitela ao molho branco, algumas frutas e os queijos: Cabécou, Camembert, Crottin de Chavignol e Livarot

A Cozinha do Chef Mario Lo Sardo Tem Alma!

Quem já foi num encontro gastronômico na oficina de gastronomia do Mário Lo Sardo sabe muito bem: naquela cobertura a cozinha tem alma! Mário é daqueles chefs competentes e generosos. Ensina todos os segredos, fala dos pratos com amor e esbanja criatividade. Interessante quando convida pessoas de diversas áreas da enogastronomia e promove um intercâmbio sem igual. Na semana que passou, Mário preparou um prato com mariscos, outro com beringela e queijo coalho, uma receita incrível com queijo de cabra e uva Itália, barquetes com guacamole e ostra defumada e um macarrão de palmito pupunha ao pesto que deixou todos encantados. Fornecedores levam seus produtos, produtores e importadores levam seus vinhos, companheiros de panela levam invenções e Mário mostra sua arte e um pouco da alma da cozinha. Quem quiser ajuda no preparo, quem quiser prepara algo sozinho, pode! Difícil é sair de lá indiferente. Sair sem uma boa dose de encantamento. Sem dúvida um lugar e um chef especial! Nesta noite provei o Terragnolo levado pelo Márcio Marson e provei mais uma vez o Terraza D'Isula, rosé da Córsega, levado pela Andréa do Empório Sorio. Vinhos que estão nos posts anteriores. Para quem não conhece o Mário, veja no site: www.oficinadeculinaria.com.br

Vinha Grande - Douro 2022 - Casa Ferreirinh

Cereja, bergamota, violeta...  na boca tem corpo médio, taninos macios, sensação de frescor, sabor repetindo o nariz, mas com um toque de e...