sexta-feira, novembro 20, 2009

Terragnolo Reserva 2007 - Vale dos Vinhedos - Brasil

São apenas 2660 garrafas elaboradas com uma seleção de uvas Merlot. Tem 13,5% de álcool. A fermentação é em cubas de aço inox com revestido com placas de madeira por 8 meses.
O vinho tem cor rubi intenso.
No nariz amora, ameixa preta e especiarias.
Na boca é aveludado, taninos finos, notas minerais e corpo médio.
Boa persistência.
Bom também é o preço: 42 reais no site www.eivin.com.br

quinta-feira, novembro 19, 2009

Terraza D´Isula - Rosé - Corsega


O Terraza D´Isula rosé da Córsega, é uma boa opção para o verão. Um vinho refrescante, de cor rosa com reflexos salmão, bem transparente e aromas de frutas vermelhas maduras. Morango e cereja aparecem no nariz e na boca.
Elaborado com 60% da autóctone (e muito boa) Sciacarellu e 40% Cinsault.
Tem bom equilíbrio e acidez. Não passa por madeira e tem apenas 12% de álcool. Bom para bebericar na beira da piscina.
Importado pelo Emporio Sorio www.emporiosorio.com.br

Max Brands Apresentou O Judas e Um Amarone Fantástico!

O lançamento aconteceu no Carlota Studio 768, da competente chef Carla Pernambuco.
Vinhos de qualidade, que reforçaram as palavras do Alexandre Fadel, proprietário da importadora: "não queremos ser a maior importadora do país, mas queremos oferecer o melhor serviço para os nossos consumidores".
Melhor mesmo foi provar os vinhos do Veneto da vinícola Cesari Bosan.
O Ripasso Bosan 2006 é elegante, aveludado, com notas de baunilha e groselha.
O Amarone Cesari Bosan 2001 é daqueles vinhos que dispensam palavras.
Complexo, elegante, intenso!
Elaborado com as tradicionais Corvina (80%) e Rondinella (20%).
No nariz amora e ameixa preta vieram logo de cara. Mais um tempo na taça e um delicioso aroma de chocolate e torrefação.
Na boca é de uma elegância incrível, taninos finos, encorpado e equilíbrio suficiente para não deixar sobressair os 15,8% de álcool. Não sobrava nada! Tudo afinado como uma grande orquestra!
final longo. Maravilhoso!
Depois disso anunciaram o lançamento do Judas.
Que coragem!
Depois de um vinhos desses!
E não é que deu certo!
O Judas é um vinho de raça. Bastante concentrado e também muito complexo.
Mostrou aromas de cassis, tabaco e chocolate.
Na boca mostrou que deve evoluir ainda mais com o tempo em garrafa, mas já é grande desde já. Tem 14,8% de álcool, bom equilíbrio e os taninos são de ótima qualidade. 100% Malbec.
Pablo Sottano, proprietário da Bodega Sottano explicou o razão do nome. O vinho era produzido com as melhores uvas, em quantidade reduzidíssima, para consumo da família e alguns poucos amigos. O irmão mais novo rompeu o trato e vendeu uma caixa para um amigo. O amigo mostrou aos jornalistas. Os jornalistas ficaram impressionados e a família também. O jeito foi lançar o vinho. O irmão traidor foi lembrado e imortalizado no rótulo: Judas!
No jantar provamos o branco Cesari Cento Filari 2008, elaborado com 95% da desconhecida (pelo menos pra mim) Turbiana e 5% de Chardonnay.
Muito refrescante com ótima acidez e aromas de abacaxi maduro do começo ao fim.
Os pratos excelentes, elaborados pela Carolina Brandão, trouxeram de volta os vinhos. O Amarone acompanhou a Paleta de Vitela com Risoto De Cecco de funghi e cogumelos caramelizados. Mais uma vez encantador. Caramelo, café, tabaco e torrefação!
O Judas voltou no final da noite. Parecia um duelo da força do novo diante da elegância e longevidade do velho mundo.
Dois gigantes, cada um que escolha o seu!

quarta-feira, novembro 18, 2009

Appellation Chinon Controlée


Chinon fica ao lado esquerdo do rio Loire, no coração do Vale do Loire. Um dos grandes escritores franceses, François Rabelais, nasceu em Chinon. Escreveu a epopéia heróico-cômica de Gargantua e Pantagruel. Era um grande amante e proprietario de um Domaine na Appellation.
Chinon produz vinhos tintos. A variedade utilizada é a Cabernet Franc, chamada na região de Breton. Os vinhos são bastante parecidos com os produzidos na Appellation Bourgueil, na maioria das vezes apenas um pouco mais leves. São vinhos tintos frescos e leves com aromas de violeta. Um vinho rosé seco e elegante também é produzido na região, mas está cada dia mais raro.
Appellation:
Appellation Chinon Controlée
18 Vilages: Anché, Avoine, Avon-les Roches, Beaumont-en-Véron, Chinon, Cravant-les-Coteaux, Crouzilles, Huismes, l´Ile Bouchard, Ligré, Marçay, Panzoult, Rivière, La Roche Clermault, Saint-Benoit, Savigny-en-Véron, Sazilly, Tavant e Theneuil.
Solo: Calcário, Cascalho.
Superficie: 2000 hectares.
Produção: 6 milhões de garrafas
Variedades: 95% Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon
Aromas: Frutas vermelhas e violeta
Tipo de vinho: Tinto seco e fresco, Rosé seco e frutado e Branco seco.
Guarda: 8 anos
Melhores safras: 2004 e 2005
Harmoniza com: Omelette, presunto, coelho e grelhados, além dos queijos Emmental, Reblochon, Saint Nectaire e Appenzell.

Desafio Espumante Moscatel!


Convidado pelo amigo João Filipe Clemente do blog falandodevinhos.wordpress.com participei do desafio de espumantes Moscatel.
Aconteceu no Emporio da Villa, uma pizzaria com uma bela adega climatizada e bom serviço.
Foram doze vinhos de qualidade, pena que um estava prejudicado e não pode ser avaliado.
De forma geral, os vinhos apresentaram boa qualidade e bom preço.
Participaram da degustação às cegas:Alexandre Frias, Eliza Leão, Ralph Schaffa, Álvaro Galvão, Fabio Gimenes, Beto Duarte (eu), José Roberto e João Filipe.
Na avaliação geral os resultados foram estes:
Marson Moscatel – maracujá doce e frutas em calda (pêssego) numa paleta olfativa bastante doce e intensa que se repete na boca. Perlage com borbulhas de tamanho médio, baixa persistência e intensidade. Doçura acentuada. Nota média obtida 78,83 pontos.
Perini Moscatel – Notas de frutos brancos bem maduros algo doce mas menos intenso no nariz. Na boca repete essas sensações porém com uma maior acidez que o torna algo mais leve, mesmo que não totalmente balanceado. Correto, perlage de bom tamanho mas algo curta . Obteve a média de 80,83 pontos.
Vallontano Moscatel – Aromas finos de fruta mais fresca e cítrica mostrando algum floral. Na boca mostrou-se mais equilibrado, fino e delicado, com bom frescor e uma perlage de tamanho médio de boa persistência. Obteve a média de 81,50 pontos.
Aurora Moscatel – Floral sutil no nariz como água de rosas e bem fresco. Na boca consegue equilibrar bem os níveis de açúcar com boa acidez que o faz muito prazeroso de tomar, cremoso, boa espuma e uma perlage bem adequada ao perfil, mesmo que não muito longa. Nota média obtida, 82,75 pontos.
Fontanafredda Asti – diferente e, apesar de essa não ser a opinião da maioria da banca, o vinho não me pareceu bem. Faltou tipicidade e acidez, aromas de resina, borracha, com algum floral sutil e, talvez, um toque de mel. Na boca abacaxi maduro, doce com perlage de boa intensidade. Nota média obtida 82,25 pontos.
Amadeu Moscatel – erva cidreira, flor de laranjeira numa paleta olfativa muito agradável. Na boca muita fruta tropical fresca, muito bom equilíbrio, perlage abundante de tamanho e persistência médias, delicado, fino, talvez o mais citrico de todos os rótulos participantes e muito apetecível formando um conjunto bastante harmônico e fácil de gostar. Obteve a média de 84 pontos.
Marco Luigi Moscatel – Aromas delicados e finos, floral lembrando água de rosas e flores brancas. Entrada de boca vibrante e de grande impacto com uma perlage bastante fina de boa intensidade e boa persistência. Espuma adequada formando um delicado colar na taça, cremoso, algo de damasco na boca, muito equilíbrio entre a doçura e acidez que o torna muito agradável de tomar formando um conjunto harmônico com um saboroso final de boca. Não o reconheci, mas foi minha maior pontuação confirmando minha preferência pessoal só que, agora, ás cegas. Média de 86,08 pontos obtidos.
Don Giovanni Moscatel – Paleta olfativa de média intensidade com nuances florais e frutas tropicais com toques de mel. Perlage de média a boa intensidade, borbulhas de tamanho médio e algo curto. Na boca mostra-se discreto, delicado, pêssego em calda, fresco, final de boca com um leve amargor que persiste. Alcançou uma média de 83,50 pontos.
Terranova Moscatel – já se houve melhor na minha taça. No olftato apresentou-se algo vegetal com forte presença de ervas caseiras. Perlage bastante homogênea e de boa persistência, gostoso, fresco, correto com maior concentração de doçura. Ligeiro, sem defeitos mas também sem qualidades que o destaquem. Obteve a média de 79,17 pontos.
Cave Antiga – pêra em calda, maracujá doce com nuances florais de boa presença e intensidade. Boa perlage, borbulhas finas e abundantes com boa persistência. Na boca mostra um conjunto bastante equilibrado, delicado e saboroso fácil de gostar e apetecível. Obteve a nota média de 83,83 pontos.
Garibaldi Moscatel – Muito atrativo ao olfato com bastante frescor e algo de frutas brancas como melão maduro. Ótima espuma formando um colar que permaneceu por bastante tempo, cremoso, fino e delicado com ótima acidez que se contrapõe muito bem ao residual de açucar presente. Perlage abundante e um final de boca longo e muito fresco que convida á próxima taça. Obteve a média de 86,58 pontos.
Valduga Premium Moscatel – um vinho que aguardava com ansiedade pois dizem ser muito agradável e equilibrado. Lamentavelmente se encontrava prejudicado e não obteve nota.
O grande campeão da noite que foi apontado como Melhor Vinho, Melhor Relação Custo x Beneficio e Melhor Compra, levando a tríplice coroa foi o GARIBALDI MOSCATEL.
O Melhor Vinho da noite e completando o pódio; Marco Luigi em segundo lugar, Amadeu em terceiro, Don Giovanni em quarto e Cave Antiga em quinto lugar.
Abaixo os melhores de cada degustador:
Alexandre Frias – Garibaldi / Fontanafredda / Perini
Eliza Leão – Garibaldi / Aurora / Don Giovanni
Ralph Schaffa – Vallontano / Marco Luigi / Aurora
Álvaro Galvão – Garibaldi / Aurora / Marco Luigi
Fabio Gimenes – Cave Antiga / Marco Luigi / Garibaldi
Beto Duarte – Marco Luigi / Amadeu / Don Giovanni
José Roberto – Garibaldi / Marco Luigi / Cave Antiga
João Filipe – Marco Luigi / Amadeu / Garibaldi.

terça-feira, novembro 17, 2009

Appellation Puilly Fumé Controlée

Mais uma Appellattion do Loire.
Os vinhos de Pouilly Fumé tem aromas diferentes de outros vinhos brancos: musgo e defumado.
O Pouilly sur Loire é um outro vinho do mesmo terroir, no caso elaborado com a variedade Chasselas. Vinho para ser bebido jovem.
Quando as pragas destruíram as vinhas, há dois séculos, muitos produtores trocaram a Chasselas pela Sauvignon Blanc e criaram assim a Pully Fumé.
Hoje os Pouilly sur Loire representam menos de 5% da produção de Pouilly.
Pouilly é colado em Sancerre, separado unicamente pelo rio.
Mesmo assim, seus vinhos são bastante diferentes.
Os Pouilly Fumé parecem mais espessos, mais profundos e estruturados
Informações gerais:
Appellation:
Appellation Pouilly Fumé Controlée
Vilas produtoras:
Pouilly sur Loire, Saint Andelain, Tracy sur Loire, etc
Solo:
Calcário e Argilo-calcário
Superfície:
850 ha
Produção:
6 milhões de garrafas (só produzem vinhos brancos)
Variedades:
Pouilly Fumé: Sauvignon Blanc
Pouilly sur Loire: Chasselas
Melhores safras:
2005, 2003
Aromas:
defumado, vegetal e floral (Acácia)
Harmoniza bem com:
Saumon, Frango, vitela e sozinho como aperitivo
Vai bem também com o queijo Crottin de Chavignol, produzido na região.

Appellation Bejaluis Villages Controlée



Vilas: Fixin, Brochon, Prémeaux, Comblanchien, Corgoloin
Solo: Calcário e Argila
Superfície: 1rmelhas, além dos queijos Brillat-Savarin e Brie

Vinha Grande - Douro 2022 - Casa Ferreirinh

Cereja, bergamota, violeta...  na boca tem corpo médio, taninos macios, sensação de frescor, sabor repetindo o nariz, mas com um toque de e...