Tem informações sobre os solos, sub-regiões, variedades e até degustação de vinhos. Tudo de graça.
Segue o endereço para quem for para Évora: Praça Joaquim António de Aguiar 20, Évora, Portugal.
Veja a reportagem:
O bellota é o porco que se alimenta apenas do fruto do sobreiro (árvore de onde se retira a cortiça) ou o fruto da azinheira, que é uma espécie de castanha, muito parecida com o avelã.
Apesar de ser uma fruta muito gordurosa, ela estimula o colesterol bom do animal, por ser uma gordura vegetal saudável. Os porcos vivem soltos e podem comer até 12 quilos de bellota por dia.
A Estremadura (ou extremadura em espanhol) é o berço desses porcos e do Jamon Ibérico de Bellota, um tipo de presunto parma, feito com o pernil traseiro desses porcos.
O Nico y Jimenez é um campeão na arte do corte do jamon. Tem 3 recordes no Guinness Book e uma rede de lojas, obviamente de jamon.
Visitamos a Nico Y Jimenez para saber como se corta o jamon.
Veja a reportagem:
Vez ou outra aparece uma notícia com números absurdos envolvendo principalmente o vinho.
Dessa vez uma garrafa de Whisky Macallan 1878 é a estrela.
O chinês que estava de férias na estação de esqui de Saint-Moritz (não teve o nome divulgado, mas aparece na foto com o gerente do hotel), foi ao bar do Waldhaus Hotel e pagou 9 mil 999 francos suíços por uma dose do Macallan 1878.
O hotel é famoso por vender raridades. Tem na carta 2500 rótulos.
Esse whisky foi conservado 27 anos em barrica e engarrafado em 1905.
A garrafa foi aberta para o cliente e custava inteira 43 mil 670 euros.
O gerente do hotel, Sandro Bernasconi, acredita que precisa vender mais 3 ou 5 doses para pagar o valor da garrafa inteira.
A garrafa aberta perde valor e o whisky perde qualidade, mesmo assim, deve durar entre 5 a 10 anos.
Alguém se habilita a provar a próxima dose?
A família Valette-Pariente, passou o controle do Châtau Troplong-Mondot, Premier Grand Cru Classé B de Saint-Emilion para o Grupo Scor.
O Troplong-Mondot tem 33 hectares, sendo 29 de vinhedos, é uma das maiores propriedades de Saint-Emilion.
A produção do Château é de 100 mil garrafas por ano.
O Château tem ainda quartos de hotel e restaurante estrelado no guia Michelin. Tudo incluído na venda.
O valor da venda não foi divulgado.
O Château foi fundado no século 18 pela família Sèze, passou para a família Troplong no século 19 e em 1934 a familia Valette comprou a propriedade.
Nas mãos de Christine Valette-Pariente, o vinho da safra 1990, recebeu 98 pontos de Robert Parker.
Christine morreu em 2014.
Imagina você encarando uma degustação às cegas, com Pinot's da Alemanha, da Borgonha, da Argentina, do Chile, do Uruguai...
Todos acima ou bem acima dos 50 reais.
Menos este.
Esse vinho de 35 reais, que passou um ano em barrica francesa, ficou em quinto lugar na avaliação da Confraria Dimenticaia, ontem no Clube Athletico Paulistano, em São Paulo.
E olha que só tinha gente experiente na prova.
Na minha avaliação pessoal, o vinho ficou em sétimo, o que é excelente entre vinhos mais caros e de regiões mais badaladas.
Vinho com a coloração típica da Pinot Noir, boa intensidade aromática, com notas de framboesa, morango e um toque de couro.
Na boca ele se saiu ainda melhor, com corpo médio, muito bom equilíbrio, taninos macios e ótima acidez.
Tem boa intensidade de sabor, com as notas sentidas no nariz se repetindo na boca.
Um vinho para beber agora, embora o envelhecimento seja sempre uma surpresa.
Boa persistência.
Nota; 88
Preço (Excelente): 35 reais.
O grupo português The Fladgate Partnership, dono do Porto Taylor, entre outras coisas, vai investir cerca de 100 milhões de euros num projeto maravilhoso.
O World of Wine, promete ser uma verdadeira Disneylandia para o amante do vinho.
O espaço será dividido por temas: Wine Experience, Cork Experience, Porto Through the Ages, Fashion & Design Museum e The History of Drinking Vessels.
O espaço vai contar com a escola de vinho, 12 espaços de restaurantes, espaço de eventos, lojas... Enfim, uma verdadeira cidade do vinho.
Tudo isso numa área de 30 mil metros quadrados, num investimento de 100 milhões de euros.
A inauguração está prevista para junho de 2020 e espera inicialmente, contar com 560 mil visitantes por ano.
A Argentina não é só Mendoza e esse vinho é uma prova disso.
É um vinho elaborado pelo grande Marcelo Pelleriti junto com o Francisco Lavaque e o Hugh Ryman.
O vinho passou 1 ano em barricas de carvalho francês.
O vinho tem boa intensidade aromática, com uma fruta bem forte, um toque de geleia de amora, jaboticaba e ameixa seca e tâmara. Tem também um toque de tabaco.
Por alguns momentos lembra um pouco um Amarone.
A madeira está muito bem integrada.
Na boca seco, mas com uma sensação adocicada. É potente, encorpado, com os taninos granulados e sedosos.
Boa acidez, álcool comportado, mesmo tendo uma gradução acima dos 14 graus, intensidade de sabor e persistência.
O aroma fica na boca por um bom tempo.
O vinho está jovem.
Fica claro que é um vinho para envelhecer mais de 10 anos.
No final tem um toque de chocolate e de violeta.
Um super vinho!
A World Wine importou essa safra, no site aparece como produto indisponível.
Portanto, não sei o preço.
Nota: 91