quinta-feira, novembro 05, 2015
Vertical do Châteaux Valandraud promovida pela Revista ADEGA, foi inesquecível.
Quando provo um Premier Grand Cru Classé de Bordeaux (o topo da pirâmide dos vinhos mundiais), sinto uma sensação de que nada mais importa. Que aquele momento pode ser único e que se esses gurus de plantão que tentam acertar o fim do mundo, poderiam acertar nesse momento sem nenhum problema.
A história de Jean-Luc Thunevin, contada pelo Juan Carlos Ferreira (postado no começo da semana), chega a ser impressionante.
Mostra que os grandes feitos de marketing não foram criados nas pranchetas e na maioria das vezes não foram pensados como marketing.
Posto de novo para quem não sabe da história:
Começamos a prova com o 2004.
75% Merlot e 25% Cabernet Franc.
No nariz boa intensidade aromática.
Elegante demais.
Notas de cereja, cassis, floral, cogumelo, terra, chocolate...
Na boca é seco, elegante demais. Taninos super macios, acidez equilibrada com os taninos, corpo médio+, o álcool se sente bem suave, sem nenhuma ponta, nada sobrando, nada faltando.
Muito boa intensidade de sabor.
As notas do nariz se repetem na boca, mas numa harmonia fora do comum, agora com um toque de alcaçuz e de café.
Persistência loooonnnga...
Ainda jovem.
94
O 2005 estava ainda melhor.
O corte é o mesmo 75% Merlot e 25% Cabernet Franc.
No nariz mais intnsidade. As notas de amora, cassis, ameixa... Se misturam com chocolate, café... Tudo ao mesmo tempo, tudo em harmonia.
Na boca a mesma classe.
Taninos macios e extrutura poderosa.
O corpo é médio+.
O sabor intenso, com a fruta e o café sobressaindo.
Final tão longo quanto o vinho anterior.
Ainda jovem.
Deve envelhecer com muita classe.
Nota: 97
O 2006 foi elaborado somente com a Merlot.
No nariz as frutas como o cassis, groselha, framboesa e cereja.
E notas de café, floral e grafite.
Na boca o vinho mostra que eles têm mesmo o segredo da elegância.
Ou será que o segredo é tão óbvio assim: Bordeaux.
Tem elegância e potência.
Tem taninos, mas são sedosos, finos...
Tudo no lugar.
Sabor intenso, repetindo as notas sentidas no nariz.
No final as notas de café se destacam.
Persistente.
Jovem.
Nota: 93
O 2009 também tem outro corte.
85% Merlot e 15% Cabernet Franc.
No nariz, muita intensidade e complexidade.
Notas florais, alcaçuz, cassis, tabaco...
Delicioso!
Na boca é um pouco mais encorpado que os outros, mas parece ainda mais elegante.
Os taninos não agridem nem uma criança.
Macios, sedosos, mas presentes.
A acidez chega e equilibra tudo, deixa tudo orquestrado.
No sabor a fruta domina.
O vinho está bastante jovem.
Final longo.
Deve envelhecer maravilhosamente.
Nota: 97
O 2010 era uma criança.
No corte: 90% de Merlot e 10% de Cabernet Franc.
No nariz (um pouco fechado) notas florais de violeta, acacia...
Frutas vermelhas e um toque terroso.
Na boca é potente, taninos macios, com a mesma textura sedosa.
Muito bem equilibrado.
Talvez seja a grande compra para quem gosta de guardar os vinhos (no mínimo 10 anos).
No sabor se destaca cereja e alcaçuz, somando com as notas sentidas no nariz.
Final longo.
Vinho jovem.
Nota: 94/100
Os vinhos do Château Valandraud são importados pela Casa do Porto:
Saiu o Top5 do Encontro de Vinhos Curitiba
O Encontro acontece no próximo sábado, no Hotel Lizon, no centro de Curitiba, mas como acontece sempre, o Top5 sai antes, para que o visitante da feira veja o que vai encontrar.
Os ingressos com desconto estão à venda no site do Encontro de Vinhos www.encontrodevinhos.com.br
Entre os Brancos, o domínio brazuca foi esmagador.
Cuvée Giuseppe , Chardonnay da Miolo, ficou em primeiro.
Depois vieram mais dois brasileiros da LPG Wines:
Speciale Sauvignon Blanc e Speciale Chardonnay, os dois 2014.
O intruso veio na quarta posição, o Gomila 2013, da Eslovênia, que é um corte de Furmint e Pinot Blanc, importado pela PF Wineries.
Em quinto, mais um brasileiro, e justamente do Paraná.
O Branco Casa 2015, é um Malvasia da Família Fardo, uma vinícola que fica na Grande Curitiba.
Entre os espumantes o primeiro lugar merecidíssimo do Franciacorta Villa Crespia Brut (Itália), Importado pela Grand Cru.
Em segundo ficou a cava Chozas Carrascal (Espanha).
Do terceiro pra frente só deu Brasil.
O RH Brut é de Pato Branco (paraná), em quarto o LA Brut da Luiz Argenta (Serra Gaúcha) e em quinto, outro RH, dessa vez o Extra Brut.
Entre os tintos, o Salton Gerações 2011 (edição limitada) - Antonio "Nini" Salton, um corte de Cabernet Sauvignon, Malbec, Merlot, Carbenet Franc.
Em segundo ficou o espanhol Vizar 2009, um vinho de Castilla y Leon, com corte de Tempranillo (85%), Cabernet Sauvignon (12%) e o restante de Syrah.
Em terceiro, mais um brasileiro da LPG Wines, o Spettacolo Syrah 2012.
Na quarta posição ficou o argentino Ramanegra Reserva Red Blend, importado pela Magnum.
Em quinto ficou o Trapiche Medalla 2008 Cabernet Sauvignon, importado pela Interfood.
quarta-feira, novembro 04, 2015
Na vertical do Stag's Leap S.L.V. (Napa Valley), a inevitável lembrança do Julgamento de Paris
1976 não vai sair nunca da história da vinícola Stag's Leap, da história do vinho americano, da história do vinho do novo mundo e porque não dizer, da história do vinho mundial
Tudo era tão confortável para os produtores franceses...
Até que o jornalista inglês Steven Spurrier, resolveu juntar numa degustação às cegas, vinhos da Califórnia com vinhos franceses.
*O famoso Julgamento de paris.
Quando o Stag's Leap 1973 derrotou vinhos grandes e consagrados, o chão parecia sumir dos pés da indústria de vinhos de Bordeaux.
E não foi só o Stag's Leap, a surpresa foi maior.
O Chateau Montelena Chardonnay deu um baile entre os brancos.
Daí pra frente o respeito aos vinhos de fora da europa cresceu e todo mundo colocou as barbas de molho.
No último sábado, tive a oportunidade de provar 5 safras do grande Stag's Leap, ainda em comemoração aos 10 anos da Revista ADEGA.
Todos de Cabernet Sauvignon.
A prova começou com o 2011 S.L.V. (nome do vinhedo).
Era o vinho mais jovem da prova, mas...
O representante da vinícola explicou que o vinho era de uma safra difícil, de baixa produção.
Ah se todos tivessem um vinho de safra difícil assim...
Tinha boa intensidade aromática.
Notas de frutas vermelhas, chá preto, chocolate, doce de amendoim...
Na boca tem corpo médio, muito elegante.
Taninos com textura macia, acidez suficiente para deixar o vinho fresco e dar vontade de beber mais alguns goles.
Equilibrado, com boa intensidade de sabor.
Notas de frutas vermelhas, chocolate, doce de banana...
Final longo.
Um vinho pronto pra beber, mas deve envelhecer muito bem pelos próximos 10 anos.
Nota: 89
O S.L.V. 2010 seguiu a mesma linha.
Um pouco mais fechado no nariz.
Notas de groselha, banana, baunilha...
Na boca corpo médio, taninos macios, textura aveludada, grãos finos...
Vinho com boa acidez e intensidade de sabor.
Incrível como um vinho que passou 20 meses em barricas de carvalho francês (84% do vinho carvalho novo), não tenha predominância de madeira.
O vinho guarda bem a fruta.
Tem boa persistência.
Vinho jovem, mas pronto. Deve melhorar pelos próximos 10 anos.
Nota: 90
Veio o S.L.V. 2009.
Lembrei de um comercial de TV, o rótulo continua o mesmo, mas o vinho...
Quanta diferença.
Não significa bom ou ruim.
Significa diferente.
Aí lembrei da safra não tão boa dos dois anos anteriores, mas o representante da vinícola veio com outro detalhe.
A vinícola mudou de enólogo e certamente ele colocou a personalidade dele no estilo do vinho.
No nariz o vinho estava ainda fechado, mas mostrava notas de cassis, pimentão, caixa de charuto e um toque salgado.
Na boca mais potência, mais corpo, taninos mais presentes, embora macios e elegantes.
Aromas mais intensos de frutas vermelhas e negras, notas florais e café. Persistência longa.
Belíssimo vinho!
Nota: 92
O S.L.V. 2008 seguiu o mesmo caminho.
No nariz cereja, ameixa, groselha, alcaçuz, erva doce, caramelo e de novo o doce de banana com baunilha.
Na boca, corpo, potência, volume...
20 meses em barricas novas de carvalho francês.
Taninos com textura macia.
Vinho suculento, com boa acidez.
Sabor intenso.
Mirtilo, baunilha, chocolate...
Persistência longa.
Nota: 92
Passamos para o Cask 23 2010, que é outro vinho (mais caro por sinal), com uvas Cabernet Sauvignon de 2 vinhedos diferentes.
O Vinhedo SLV e o FAY.
No nariz estava um pouco fechado.
Vinho bem jovem e complexo.
Visivelmente um patamar acima.
Notas de cereja, cassis, menta, grafite e violeta.
Na boca é encorpado, tem volume (e pela safra é o enólogo novo. Ponto pra ele), taninos sedosos e juventude.
É o tipo de vinho pra guardar tranquilamente.
10, 15 anos sem decepção.
Sabor de frutas vermelhas, mentolado, chocolate e banana.
Passou 20 meses em barricas de carvalho francês (90% novas).
Persistente.
Nota: 94/100
*Resultado do Julgamento de paris:
TINTOS
Stag's Leap Wine Cellars 1973 (EUA) - 127.5
Château Mouton Rothschild 1970 (FRA) - 126
Château Haut-Brion 1970 (FRA) - 125.5
Château Montrose 1970 (FRA) - 122
Ridge Vineyards Monte Bello 1971 (EUA) - 105.5
Château Léoville-Las-Cases 1971 (FRA)- 97
Mayacamas Vineyards 1971 (EUA) - 89.5
Clos Du Val Winery 1972 (EUA) - 87.5
Heitz Cellars Martha's Vineyards 1970 (EUA) - 84.5
Freemark Abbey Winery 1969 (EUA) - 78
Stag's Leap Wine Cellars 1973 (EUA) - 127.5
Château Mouton Rothschild 1970 (FRA) - 126
Château Haut-Brion 1970 (FRA) - 125.5
Château Montrose 1970 (FRA) - 122
Ridge Vineyards Monte Bello 1971 (EUA) - 105.5
Château Léoville-Las-Cases 1971 (FRA)- 97
Mayacamas Vineyards 1971 (EUA) - 89.5
Clos Du Val Winery 1972 (EUA) - 87.5
Heitz Cellars Martha's Vineyards 1970 (EUA) - 84.5
Freemark Abbey Winery 1969 (EUA) - 78
BRANCOS
Chateau Montelena 1973 (EUA) - 132
Meursault Charmes Roulot 1973 (FRA) - 126.5
Chalone Vineyard 1974 (EUA)- 121
Spring Mountain 1973 (EUA) - 104
Beaune Clos des Mouches Joseph Drouhin 1973 (FR) - 101
Freemark Abbey Winery 1972 (EUA) - 100
Bâtard-MontracheRamonet-Prudhon 1973 (FRA) - 94
Puligny-Montrachet Les Pucelles Domaine LeFlaive 1972 (FRA) - 89
Veedercrest Vineyards 1972 (EUA) - 88
David Bruce Winery 1973 (EUA) - 42
Chateau Montelena 1973 (EUA) - 132
Meursault Charmes Roulot 1973 (FRA) - 126.5
Chalone Vineyard 1974 (EUA)- 121
Spring Mountain 1973 (EUA) - 104
Beaune Clos des Mouches Joseph Drouhin 1973 (FR) - 101
Freemark Abbey Winery 1972 (EUA) - 100
Bâtard-MontracheRamonet-Prudhon 1973 (FRA) - 94
Puligny-Montrachet Les Pucelles Domaine LeFlaive 1972 (FRA) - 89
Veedercrest Vineyards 1972 (EUA) - 88
David Bruce Winery 1973 (EUA) - 42
O dia que a história venceu a lei...
Marcel vivia fazendo o caminho Saint-Émilion/Bordeaux, Saint-Émilion/Paris e diversos caminhos que levassem os vinhos cheios de história até os pontos de venda.
Viajava com seu carro com responsabilidade, mas desrespeitando a lei, já que beber (mesmo cuspindo sempre) e dirigir é crime.
Entre o crime e a necessidade vivia Marcel.
Entre as duas coisas estava sempre a responsabilidade.
Cuspia cada dose, se a viagem fosse longa parava sempre que batia o cansaço.
Não corria, não exagerava, não tinha pressa e até era gentil no trânsito.
Mas o que fazer se o trabalho é mostrar os vinhos para compradores e quase sempre abrir uma garrafa para prova...
Um dia começou a trabalhar para um produtor famoso.
Foi até a propriedade e provou várias safras.
Era na verdade uma vertical de 5 safras.
A história do produtor era conhecida entre os amantes do vinho.
A prova foi fantástica, mas mesmo assim Marcel cuspiu cada dose.
Bem que teve vontade de beber, mas a responsabilidade era intocável.
Saiu de Saint-Émilion já era noite.
Já bem perto de Bordeaux a surpresa...
Documentos, revista no carro, garrafas de vinho, bafômetro.
Marcel explicou para o sério Monsieur Beaumont que havia sim provado vinhos, mas que não engoliu nem uma gota de álcool.
Monsieur Beaumont, que era um policial perto da aposentadoria, com uma história de bons serviços prestados, ouviu com atenção, mas nem pensava em aliviar nada.
Marcel estava tão empolgado com a prova, que começou a contar a história do produtor que ele havia visitado.
Contou que o produtor era conhecido nos quatro cantos do mundo, que entrou na vida de produtor de vinhos sem nenhuma pretensão.
Que era um bancário, que queria apenas mudar de vida.
Contou que comprou uns vinhedos que estavam com bom preço, que começou a fazer poucas garrafas em sua própria garagem...
Monsieur Beaumont escutava com os olhos arregalados.
Vez ou outra fazia um barulho ou um tipo: uhhh lala...
Marcel continuou.
Falou do preconceito dos outros produtores em relação ao forasteiro.
Falou que debochavam do cara que fazia vinhos na garagem.
Nesse momento Monsieu Beaumont ouvia como quem estivesse na cozinha da própria casa.
Olhava atento.
E sonhava.
Gostava do que estava ouvindo.
Marcel pegou o tablet e mostrou fotos.
Mostrou que o produtor virou um caso de sucesso.
Monsieur Beaumont já imaginava sua volta para o Languedoc e um futuro nas revistas do mundo todo.
Mostrou que a garagem passou de ofensa a marketing sem que o produtor tivesse planejado.
Nesse momento Monsieur Beaumont já nem lembrava como a história tinha começado.
Só pensava em pegar a aposentadoria e fazer o mesmo na terra natal.
Se sentia mesmo na cozinha de casa, numa conversa pra lá de interessante.
A conversa terminou e Monsieur Beaumont agradeceu pela história.
Disse que serviu como impulso ao que sempre sonhou.
Os dois se abraçaram como velhos amigos.
-Tenho certeza de que não está bêbado. Sei que está apto a dirigir para onde quiser. Uma história bem contada faz milagres.
Além disso, não me parece nenhum Bad Boy...
À bientôt...
-Merci...merci...
-Eu que agradeço.
Logo vai andar com meus vinhos em seu porta-malas...
terça-feira, novembro 03, 2015
A imagem do Encontro de Vinhos por Arianna Greco, continua sendo notícia na imprensa italiana.
No República, 5 obras da artista são mostradas e destaque por ter sido escolhida para a imagem do Encontro de Vinhos:"dopo essere stata scelta per realizzare l'immagine ufficiale di 'Encontro de Vinhos 2016', la Fiera mondiale che si tiene in Brasile...
http://m.repubblica.it/mobile/r/locali/bari/cronaca/2015/10/31/foto/vino_d_artista-126295857
No Puglia Mon Amour, destaque para o trabalho e as realizações da artista italiana, que fará a imagem oficial do Encontro de Vinhos: "l’immagine ufficiale di “Encontro de Vinhos 2016”, la Fiera mondiale che si tiene in Brasile...
Antes já havia sido noticiado pelo site Winenews:
http://www.winenews.it/news/40157/in-brasile-uno-degli-appuntamenti-clou-del-vino-encontro-de-vinhos-che-porta-nel-paese-il-meglio-della-produzione-enoica-con-tante-aziende-italiane-e-nel-2016-limmagine-simbolo-sar-disegnata-dalleno-artista-del-belpaese-arianna-greco
E no Affaritaliani:
Arianna Greco estará no Encontro de Vinhos São Paulo, no dia 2 de Abril, na Casa da Fazenda Morumbi.
Vertical de 5 safras mostra a força do Quinta do Crasto Touriga Nacional
Eram 5 safras, assim como as outras 3 degustações especiais que comemoraram os 10 anos da Revista ADEGA.
Tomás Roquete, conduziu a degustação logo após a prova vertical dos Don Melchor e começou a apresentação elogiando os vinhos chilenos e se dizendo pressionado por vir lógo após.
Modéstia.
Os grandes vinhos do Douro estão sempre entre os melhores do mundo.
São vinhos grandiosos nas duas verticais.
Do Crasto foram as safras: 2004, 2006, 2010, 2011, 2012.
Todos 100% Touriga Nacional, a variedade mais ilustre de Portugal.
Começamos pelo 2004.
Um vinho de 11 anos.
18 meses em barrica de carvalho francês.
A cor não entrega a idade.
Cor rubi, concentrado, brilhante. Olhando com cuidado se percebe uma leve evolução na borda, mas nunca 11 anos.
No nariz é limpo, média intensidade aromática.
Notas florais, frutas vermelhas e negras e um toque floral.
Na boca é seco, bom corpo (médio+), taninos (médio+) mostram bem a cara, mas é uma cara de grãos finos e macios.
A acidez (média) não deixa o tanino secar a boca e dá o frescor esperado.
O sabor é intenso.
Notas de mirtilo, cereja preta, baunilha...
Final longo. Muito boa persistência.
Vinho em evolução, vale guardar mais uns 5 anos pra ver como está.
Nota: 93/100
Importadora Qualimpor
O 2006 estava ainda melhor.
No nariz boa intensidade aromática.
Notas de groselha, violeta, geleia de amora, chocolate.
Na boca é seco, tem bom corpo (médio+), tem taninos potentes e macios, com textura muito fina.
Sabor intenso de frutas negras, chocolate, cacau...
Tem 14,5% de álcool, mas muito bem integrado, não se percebe.
Tem bom equilíbrio, acidez e persistencia longa.
Vinho pra guardar.
Estava ainda fechado e jovem.
18 meses de barrica.
Nota: 94
O 2010 tinha mais intensidade aromática. Era mais exuberante.
Notas de cereja, violeta, baunilha, especiarias (curry)...
Na boca tem potência, corpo, taninos com o mesmo caráter de fineza e elegância.
Sabor intenso de amora, pimentão, chocolte... Uma festa!!!
Passou 16 meses em barrica francesa.
Final longo.
Vinho pra guardar.
Nota: 95
O 2011 é jovem demais.
No nariz estava ainda fechado, com tempo na taça apareceram aromas de frutas negras, cravo, violeta, lavanda...
Na boca é encorpado, seco, bons taninos (potentes e macios), boa acidez, 14,5% de álcool bem resolvido, sabor de frutas vermelhas e negras, cravo e leve chocolate.
Passou 16 meses em barricas francesas.
Vinho bastante jovem. Vai ficar ainda melhor se guardar.
Nota: 94
O 2012 fechou a degustação como se deve. Com chave de ouro.
No nariz tinha intensidade aromática muito boa.
É um vinho perfumado. Parecia que eu estava cheirando perfume.
Notas florais principalmente.
Depois frutas vermelhas maduras, cereja, framboesa, groselha...
Na boca é potente, seco, equilibrado em todos os quesitos: acidez, taninos, álcool (14%)...
Os aromas são intensos.
Amora, baunilha, chocolate, coco...
Um vinho muito persistente.
Jovem.
Nota: 96
Sábado tem Encontro de Vinhos em Curitiba. Hora de aproveitar o desconto e comprar o ingresso antecipado.
Vai ter vinho italiano, espanhol, argentino, chileno, brasileiro...
Até da Eslovênia.
O Encontro de Vinhos chega sábado pelo quarto ano na capital paranaense.
Curitiba foi a única cidade de todo circuito, escolhida pelos internautas na página do Encontro de Vinhos no Facebook.
O Encontro acontece das 14 às 22 horas, no Hotel Lizon - Avenida Sete de Setembro, 2246.
Ingressos com desconto no site do Encontro de Vinhos: www.encontrodevinhos.com.br
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