Christopher Mize nasceu e vive nos Estados Unidos.
segunda-feira, agosto 12, 2013
domingo, agosto 11, 2013
Pode ser Petrus ou Sangue de Boi, mas tem que ter vinho no dia dos pais.

É sempre bom lembrar que o mais importante do vinho não é agradar os olhos do vizinho.
Comprar um rótulo caro para aparecer e sair falando aos quatro cantos que provou este ou aquele, é como ter uma Ferrari nas esburacadas e mal cuidadas ruas de Sampa.
Só serve pra impressionar, nem dá pra colocar a terceira marcha.
É como uma roupa, uma bolsa caríssima, por causa da etiqueta.
Não pode haver uma diferença tão grande entre uma roupa de 200 e outra de 2000.
Existem grandes vinhos à partir de 200 reais, existem vinhos muito bons à partir de 100, existem vinhos bons à partir de 50 e existem os vinhos que a gente gosta e que não importa o preço.
Este é o melhor e mais valioso.
Melhor ainda é não se preocupar com os outros, tomar o vinho suave, o vinho de garrafão, o Chalise, o Sangue de Boi, todos eles merecem respeito.
O mundo da cerveja sempre pode ensinar um pouco para os bebedores de vinho: já viu alguém com uma garrafa desta ou daquela marca se achando o rei da cocada preta?
Ninguém olha pra cerveja do outro, toma e pronto.
Eu tenho o meu vinho preferido de 200 reais, o de 100, o de 50 e até o de menos de 50.
Portanto, escolha seu vinho, aquele que você gosta, sem se importar com o preço, o especial da data é comemorar!
Feliz dia dos pais!
sábado, agosto 10, 2013
Tudo sobre as regiões francesas - Bourgogne - Parte 45 - Sub-Região - Côte de Beaune - AOC Bourgogne La Chapelle Notre-Dame Rosé e Clairet
A AOC Bourgogne La Chapelle Notre-Dame tem também duas AOCs onde se acrescenta os Vinhos Clairet e Rosé.
São rosés (no caso com menos cor) e Clairets de Pinot Noir.
É uma AOC regional (a mais comum é a rosé, sendo a Clairet bastante rara).
Os vinhedos ficam na mesma área da AOC Chapelle Nôtre-Dame, em altitudes que variam entre 350 e 550 metros.
São rosés frescos e interessantes, com os Clairets mostrando um pouco mais corpo.
Notas de framboesa, morango e groselha, e uma acidez bem interessante, marcam os vinhos da AOC.
sexta-feira, agosto 09, 2013
Lúpulo, o “tempero” da cerveja. Por Alessandro Pinesso
O lúpulo é um dos quatro ingredientes básicos de qualquer
cerveja que se preze, ao lado da água, do malte e da levedura (ou fermento).
Trata-se de uma planta da família das canabináceas, ou seja, uma prima distante
do cânhamo ou maconha. Cresce naturalmente entre as latitudes 350 a
550 em ambos os hemisférios, embora a produção seja bem maior no
hemisfério norte.
Na elaboração de uma cerveja, utiliza-se apenas a parte
feminina das flores da planta. Além dos aspectos sensoriais, o lúpulo também
funciona como conservante natural da bebida devido a suas propriedades
bacteriostáticas.
Há uma grande variedade de lúpulos à disposição dos mestres
cervejeiros, que, na maioria dos casos, utilizam mais de uma para compor suas cervejas.
Há, contudo, cervejarias que produzem rótulos denominados single hop, ou seja, que contêm apenas uma variedade de lúpulo. Um
procedimento que remente aos uísques escoceses single malt, preparados com um único tipo de malte.
Em alguns estilos cervejeiros, a presença do lúpulo se faz
sentir de maneira mais evidente. O mais icônico deles é o India Pale Ale,
versão mais encorpada do também clássico estilo britânico Pale Ale. As
variedades norte-americanas de lúpulo, bastante aromáticas, são muito
apreciadas para compor cervejas deste estilo.
Os aromas do lúpulo variam bastante de acordo com a
variedade empregada. Podem ser cítricos, frutados, florais, às vezes lembrando
pinho, maracujá, limão. No sabor, além do amargor característico, também podem
provocar uma sensação de adstringência e secura, dependendo das quantidades e
tipos utilizados.
No geral, a escola britânica e a nova escola norte-americana
são as mais indicadas para uma melhor percepção dos elementos de aroma e sabor
do lúpulo. Na escola alemã, há um claro predomínio do malte, ao passo que os
belgas adicionam diversos ingredientes às cervejas, deixando o lúpulo em
segundo plano. Para sentir o aroma e sabor de um lúpulo clássico, o Saaz, da
República Checa, experimente uma Bohemian
Pils legítima, como a Czechvar, Pilsner Urquell ou 1795, fáceis de
encontrar em supermercados e boas casas do ramo.
*Alessandro
Pinesso é sommelier de cervejas formado pela Associação Brasileira de
Sommeliers (ABS) e Association de la Sommellerie Internationale e Mestre em
Estilos Cervejeiros pelo Instituto da Cerveja Brasil, associado ao Brewers
Association dos EUA.
E-mail: pinesso@gmail.com
Tudo sobre as regiões francesas - Bourgogne - Parte 44 - Sub-Região Côte de Beaune - AOC Bourgogne La Chapelle Notre-Dame
A AOC Bourgogne La Chapelle Notre-Dame classifica brancos e tintos produzidos na comuna de Ladoix-Serrigny.
Os rosés podem também acrescentar o nome da AOC junto com a inscrição Bourgogne rosé ou clairet.
As variedades são Pinot Noir e Chardonnay.
A área é de apenas 4,53 hectares, com solos argilo-calcários.
Os vinhedos tem uma ótima exposição solar (leste) e fica numa altitude de 300 metros.
Os tintos apresentam aromas de pequenas frutas vermelhas e negras.
Os brancos são aromáticos, com notas florais e cítricas, principalmente limão e grape fruit.
Na boca são refrescantes e com notas minerais.
A AOC é conhecida pela produção de vinhos que evoluem bem na garrafa.
São vinhos de guarda.
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