sábado, dezembro 29, 2012

Leon Fez um Grande Vinho. Brigitte Fez um Grande Negócio








Brigitte trabalhava em vinícolas há bastante tempo. 

Leon trabalhava nos vinhedos.
Os dois eram bastante conhecidos no Rhône. 

Conheciam vinhos, viviam dos vinhos.
Em pouco tempo ficaram amigos. 

Em pouco tempo também resolveram unir os conhecimentos para vender os próprios vinhos. 
Leon comprava vinhos dos clientes onde dava consultoria em enologia, fazia o corte, engarrafava e rotulava com uma marca própria. 
Brigitte promoveu os vinhos, vendeu para o exterior, vendeu em toda a França e não sobrou nenhuma garrafa para contar a história.
A euforia foi grande. 

Comentários sobre os vinhos, previsões para o próximo ano.
Tudo parecia bem, e claro que um negócio quando dá certo espera-se pelos frutos.
Brigitte parecia uma pessoa de bem. 

Tinha gestos exagerados, vocabulário da moda e uma afetação que parecia inofensiva. 
Leon tinha o hábito de confiar nas pessoas, trabalhava para diversos produtores sem nenhum contrato, com palavra.
Inevitável que nos dias de hoje a decepção fosse bater na porta de Leon.
Brigitte cuidava das contas, do dinheiro.
Estava endividada, vendendo coisas e fugindo de credores. 

A simpatia se transformou em ódio. 
Ofendia Leon, atacava e não prestava contas. 
Leon se defendia, pedia explicações.
Sem nenhum contrato, nenhuma burocracia e nenhum escrúpulo, Brigitte ganhou aquela safra pra ela. 

Leon não viu a cor do dinheiro mesmo tendo feito um dos vinhos mais fantásticos da história do Rhône.
Das pessoas ouviu histórias sobre o desequilíbrio de Brigitte. 

Mas ficava quieto, não dizia nada.
O único consolo para Leon é o seu trabalho. 

Sabe que pode fazer outros grandes vinhos.
Brigitte seguiu sua vida. 

Ótima para quem paga pelo seu trabalho e péssima para pagar pelo trabalho dos outros.
-Outras safras virão. 

Outros vinhos virão... 
Le temps passe. Heureusement!!!

Variedades cultivadas na Itália por região - Molise




Tintas

Aglianico
Barbera
Bovale Grande
Cabernet Franc
Cabernet Sauvignon
Ciliegiolo
Monepulciano
Pinot Nero
Sangiovese

Brancas
 
Bombino Bianco
Chardonnay
Falanghina
Greco
Malvasia Bianca Lunga
Moscato Bianco
Pinot Bianco
Pinot Grigio
Sauvignon
Trebbiano Toscano

sexta-feira, dezembro 28, 2012

Visitei a Casa Silva, no Chile. Enoturismo, história e vinhos assinados por Mario Geisse

No vídeo não mostro a prova dos vinhos, na época passei 3 horas conversando com Mario Geisse e provando todos os vinhos da vin icola.
Postei aqui a entrevista com o Mario:
http://youtu.be/qWiqHN0ECSU

Mas a visita mostrando a coleção dos carros de Mario Silva, as instalações da vinícola e as instalações da Pousada Casa Silva mostro hoje.
Veja o vídeo:


Marília tem Personalidade. E Doçura!



Marília é uma mulher tão bonita que encontrar um homem que faça todas suas vontades é a tarefa mais simples do mundo.
Marcos adora vinhos, conhece vinhos e frequenta lugares onde se fala, se bebe e se disputa. Sim, sempre tem um que já provou um vinho melhor e o jogo de exibição vai longe. 

Com Marília é diferente. 
Não quer entender nada do assunto, apenas quer uma boa taça de vinho docinho (palavras dela) para degustar. 
Não estamos falando de nenhum Sauternes, Porto, Banyuls, não. 
Falamos mesmo dos vinhos suaves. 
Vinhos de garrafão, baratos, elaborados com uvas não viniferas. 
Marília gosta, então gostamos também. 
Marcos se sentia envergonhado quando na alta roda, Marília falava do seu gosto simples, mas entre eles não havia cerimônia, até comprava uma garrafa de vinho suave para ela com certa frequência. 
Vinho quente então, Marília adorava!
Marcos abria garrafas de Sauternes, Vin Santo e de vários colheita tardia para agradar Marília e ela gostava, mas no fundo preferia o vinho suave de São Roque, Vinhedo ou mesmo do Rio Grande do Sul. 

Questão de gosto. 
Então é melhor deixar os doces mais caros e requintados na adega.
Um dia Marcos foi convidado para uma degustação onde estariam produtores, importadores e profissionais da área. 

Marília pediu para acompanhá-lo. 
Marcos concordou mas pediu que Marília não falasse em vinhos docinhos. 
Marilia concordou, e lá foram eles.
Para surpresa de Marcos Marília passeou entre as mesas sem nenhum problema. 

Provou diversos vinhos e nem falou a palavra "docinho".
Depois de uma hora e diversos copos, Marcos olhou para Marília e viu ela tirando da bolsa um pequeno frasco e derramou um líquido no vinho. 

Ficou espantado mas não perguntou nada na hora. 
Quando se olharam sozinhos no elevador Marcos perguntou: Gostou dos vinhos, hein? 
Eram vinhos finos, secos.
-Finos sim, secos não!
-Como não?
Marília mexeu na bolsa tirou o frasco e mostrou para Marcos.
-Adoçante meu filho! Acha que gosto daquela coisa seca pegando na minha boca...

quinta-feira, dezembro 27, 2012

Variedades cultivadas na Itália por região - Abruzzo





Tintas


  Aglianico
  Barbera
  Cabernet Franc
  Cabernet Sauvignon
  Ciliegiolo
  Merlot
  Montepulciano
  Pinot Nero
  Sangiovese
 
 

Brancas
 
  Biancame
  Bombino Bianco
  Chardonnay
  Malvasia Bianca Lunga
  Moscato Bianco
  Pecorino
  Pinot Bianco
  Pinot Grigio
  Regina
  Regina dei Vigneti
  Trebbiano Toscano
  Verdicchio Bianco 

John, Marieta, o Acaso e os Vinhos!



John acabara de pegar as malas na esteira do aeroporto Charles de Gaule quando deu de cara com Marieta. 

Ele tem uns vinte e poucos anos. 

Cavanhaques modernosos, brincos que alargam o furo da orelha, cabelos claros, olhos claros e magro. 

Americano de San Diego. 

Marieta é colombiana, cabelos negros, olhos azuis, alta, magra (sem exagero), Linda! 

Os dois se olharam e logo seguiram para o desembarque. 

Cada um entrou em um vagão e seguiram de RER (trem que liga a periferia ao centro de Paris) até a Gare de Lyon. 

Quando desceram quase se esbarraram, se olharam outra vez e seguiram caminho. 

Na fila do TGV lá estavam eles. 

Cada um comprou o seu bilhete e esperavam o trem. 

Neste momento John já ensaiava uma conversa. 

Marieta pegou o seu bilhete e seguiu para a plataforma. 

Quando entrou no trem que partiria para Dijon viu que na poltrona ao lado estava o rapaz do aeroporto, do RER, da estação e agora também do trem. 

Se a timidez não deixou que conversassem antes agora o destino tinha se encarregado do assunto.

 Nome, de onde vinham e o que fariam em Dijon?

A mesma coisa, John e Marieta eram apaixonados por vinhos e vinham participar de uma colheita na Côte D´Or.

O assunto fez a viagem de uma hora parecer 10 minutos, os dois queriam falar, queriam aproveitar a oportunidade e trocaram telefones.

Na hora de descer do trem uma Van do Domaine esperava por John. 

Ele se despediu e seguiu na frente. 

Quando chegou o rapaz da Van disse: "Só falta uma garota, uma colombiana!"

John ria sem saber se de alegria ou de graça mesmo. 

Saiu da Van e disse: "Só um minuto e trago essa colombiana aqui!"

Seguiram na Van, nos alojamentos, no trabalho nas refeições, nos vinhos e acredite: Na vida.

John se tornou enólogo e voltou para os Estados Unidos, Marieta recebe os turistas e trabalha na mesma vinícola que John, em Napa Valley. 

Ainda não se casaram, Marieta com um olhar maroto sempre diz: "No hace falta!!!"

O Vinho e a Pintura - Christina LoCascio - 2

Mais uma pintura com vinho da californiana Christina LoCascio.

Vinha Grande - Douro 2022 - Casa Ferreirinh

Cereja, bergamota, violeta...  na boca tem corpo médio, taninos macios, sensação de frescor, sabor repetindo o nariz, mas com um toque de e...